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Embaixada chinesa refuta comentários em declaração conjunta de líderes dos EUA e Japão

Washington, 17 abr (Xinhua) — A embaixada chinesa expressou neste sábado sua firme oposição aos comentários na declaração conjunta dos líderes dos EUA e do Japão.

O texto foi divulgado na sexta-feira, dizendo que os dois países buscam um Indo-Pacífico livre e aberto e que estão preocupados com o Mar do Leste da China, Mar do Sul da China, Taiwan, Hong Kong e Xinjiang.

Esses comentários são uma tentativa de incitar divisão e construir blocos contra outros países, e ultrapassam “muito além do escopo do desenvolvimento normal das relações bilaterais”, disse um porta-voz da embaixada chinesa nos Estados Unidos, acrescentando que a China expressa sua forte preocupação e firme oposição a esses comentários.

Observando que Taiwan, Hong Kong e Xinjiang são assuntos internos da China e que o Mar do Leste da China e o Mar do Sul da China dizem respeito à integridade territorial e aos direitos e interesses marítimos do país, o porta-voz disse que esses assuntos afetam os interesses fundamentais da China e não permitem interferência.

Esses comentários são “prejudiciais aos interesses de terceiros, ao entendimento mútuo e à confiança entre os países regionais e à paz e estabilidade da Ásia-Pacífico”, acrescentou.

O esquema dos Estados Unidos e do Japão vai contra a tendência da época e a vontade das pessoas da região, disse o porta-voz, acrescentando que, embora se destine a prejudicar os outros, acabará apenas por prejudicar a si próprios.

A China salvaguardará firmemente sua soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento, observou ele.

Em resposta à recente decisão do Japão de despejar água radioativa contaminada de Fukushima no oceano, o porta-voz disse que tal medida representa um desafio urgente para a segurança e a proteção da região.

“A decisão é extremamente irresponsável e prejudicará gravemente os interesses imediatos dos países e povos da região. Também não é apropriado que os EUA concordem com esta”, indicou o porta-voz.

Agência Xinhua

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