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Japão decide despejar água contaminada de Fukushima no mar em meio à oposição interna e internacional

Foto tirada em 22 de fevereiro de 2017 mostra sacos de solo contaminado em Tomioka, Prefeitura de Fukushima, Japão, seis anos após o desastre nuclear na usina nuclear de Daiichi. (Xinhua/Hua Yi)

Tóquio, 13 abr (Xinhua) — O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, anunciou nesta terça-feira que seu governo decidiu despejar as águas residuais radioativas da Província de Fukushima no mar em meio à oposição dentro e fora do país.

Suga fez o anúncio após convocar uma reunião ministerial para formalizar os planos de descarte das águas radioativas da usina nuclear no Oceano Pacífico.

A usina nuclear Fukushima Daiichi tem gerado uma grande quantidade de água contaminada por radiação desde que houve o acidente, pois precisa da água para resfriar os reatores.

A operadora da usina, Tokyo Electric Power Company Holdings Inc., revelou que levará cerca de dois anos para o descarte começar.

A água foi tratada com um sistema avançado de processamento de líquidos, ou ALPS, para remover a maioria dos contaminantes. No entanto, substâncias como o trítio radioativo são difíceis de filtrar.

A indústria pesqueira do Japão e os países vizinhos expressaram forte oposição ao plano.

Foto tirada em 22 de fevereiro de 2017 mostra um sinal de alerta em Okuma, perto da usina nuclear de Fukushima Daiichi, prefeitura de Fukushima, Japão. (Xinhua/Hua Yi)
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