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COVAX distribui quase 40 milhões de doses de vacinas apesar da oferta pequena, diz OMS

Genebra, 12 abr (Xinhua) — Quase 40 milhões de doses da vacina contra COVID-19 já foram distribuídas através da COVAX Facility, metade delas na África, mas o fornecimento ainda está estagnado devido à “enorme demanda”, especialmente na Índia, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

O COVAX, um programa liderado pela OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas para países de baixa e média renda, “distribuiu, até hoje, pouco mais de 38,7 milhões de doses e esperamos passar de 40 milhões de doses no final desta semana”, disse Bruce Aylward, assessor sênior da OMS para o diretor-geral sobre mudança organizacional, em uma entrevista coletiva.

“Mais de 40 países do continente africano terão recebido as doses até o final desta semana e vão receber quase a metade das doses da COVAX”, acrescentou.

No entanto, a COVAX Facility enfrentaram grandes dificuldades no acesso às vacinas, especialmente desde que o Serum Institute of India, “um dos principais produtores que fornecem a COVAX Facility”, de acordo com Aylward, reduziu as entregas de vacinas da AstraZeneca devido à “enorme demanda” criada pela “escalada do surto na Índia.”

Uma solução sugerida pela OMS para garantir a imunização adequada é administrar a segunda dose da AstraZeneca após “12 semanas” ou mesmo um pouco mais tarde, disse Aylward.

Ao mesmo tempo, a OMS exortou as populações a continuar praticando as medidas de controle de infecção, pois as vacinas representam apenas uma abordagem para lidar com a COVID-19.

“Houve um aumento de nove por cento nas transmissões na semana passada, a sétima semana consecutiva em que vimos um aumento na transmissão e um aumento de cinco por cento no número de mortes”, disse Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS na COVID-19.

“Estamos em um ponto crítico da pandemia agora”, enfatizou ela.

Uma idosa recebe uma dose da vacina contra COVID-19 em um policlínico em Skopje, Macedônia do Norte, em 31 de março de 2021. (Foto por Tomislav Georgiev/Xinhua)
Um trabalhador de saúde do Sudão do Sul recebe vacina AstraZeneca contra a COVID-19 no Hospital de Ensino de Juba em Juba, capital do Sudão do Sul, em 7 de abril de 2021. (Xinhua/Denis Elamu)

Agência Xinhua

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