Wuhan, 11 abr (Xinhua) — Ao todo 10.000 esturjões criados em cativeiro foram soltos nos cursos médios do Rio Yangtzé no sábado para ajudar a restaurar a população selvagem do peixe.
Os 13.130 quilos de peixe incluem tanto jovens e adultos. As autoridades de pesca os etiquetaram para rastrear sua migração e monitorar suas atividades. Entre os peixes, 16 esturjões que se aproximam da maturidade sexual estão carregando receptores de rastreamento de satélite.
A soltura, que foi feita na cidade de Yichang, na Província de Hubei, centro da China, foi realizada conjuntamente pelo Ministério de Agricultura e Assuntos Rurais, a Corporação das Três Gargantas da China (CTG, em inglês) e o governo local.
Jiang Wei, engenheiro chefe do Instituto de Pesquisa do Esturjão da China sob a CTG, disse que é importante pesquisar a migração, habitat e distribuição da espécie para ajudar melhor a restaurar sua propagação natural e enriquecer ultimamente a população selvagem.
Chamado de “panda aquático”, o esturjão chinês já existe há mais de 140 milhões de anos. No entanto, a população da espécie no Rio Yangtzé caiu no final do século XX devido às atividades humanas intrusivas.
Desde 1984, especialistas chineses têm feito eventos de reintrodução, incluindo soltura de peixes criados em cativeiro, a fim de aumentar a população selvagem. Até agora, a CTG liberou mais de 5,04 milhões de esturjões chineses no Rio Yangtzé.
Um defeso de 10 anos também foi iniciado em 332 áreas de conservação ao longo do rio no início de 2020.