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EUA estão ficando para trás no rastreamento de variantes do coronavírus, diz mídia

Nova York, 8 abr (Xinhua) — Os Estados Unidos ficam atrás de muitos outros países no emprego da ferramenta essencial de sequenciamento genético para manter-se a par das variantes da COVID-19, aumentando assim o risco de uma variante possivelmente se espalhar sem ser detectada, informou o USA TODAY na quarta-feira.

Os Estados Unidos estão em 33ª posição no mundo este ano por sua taxa de sequenciamento, caindo entre Burkina Faso e Zimbábue, de acordo com um laboratório de genômica da COVID-19 liderado por pesquisadores da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

As três principais nações são Islândia, Austrália e Nova Zelândia, que sequenciaram a uma taxa de 55-95 vezes maior.

O sequenciamento acontece quando um teste para o coronavírus é realizado. Se o resultado for positivo, a amostra pode ser enviada para outro laboratório para sequenciamento, especialmente quando uma pessoa já teve a COVID-19 antes ou foi vacinada. “Isso fornece o código genético de um vírus, estabelecendo aos cientistas um mapa preciso de como a derrotar”, disse a matéria.

“Por razões arcaicas, os resultados de sequenciamento nos EUA vão apenas para pesquisadores, não para aqueles que foram testados”, disse.

Até recentemente, apenas uma fração minúscula de amostras nos Estados Unidos eram sequenciadas. Atualmente, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estão gastando mais US$ 200 milhões em sequenciamento, acelerando a taxa de testes a partir de meados de fevereiro.

Embora o centro tente sequenciar pelo menos 7.000 amostras positivas de testes por semana, cerca de 2% dos novos casos, alguns disseram que precisa fazer mais, considerando que uma taxa de 2% pode significar não pegar novas variantes cedo o suficiente, de acordo com a matéria.

Foto tirada em 22 de fevereiro de 2021 mostra o Monumento a Washington em Washington, D.C., nos Estados Unidos. (Xinhua/Liu Jie)

Agência Xinhua

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