Beijing, 9 abr (Xinhua) — A Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos publicou nesta sexta-feira um artigo expondo graves desastres humanitários causados por guerras agressivas dos EUA contra outros países desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos têm lançado guerras em territórios estrangeiros sob o pretexto de “intervenção humanitária”, causando a perda massiva de vidas militares, inúmeras mortes de civis e danos à propriedade, aponta o texto intitulado “Graves desastres humanitários causados pelas guerras agressivas dos EUA contra outros países. “
O artigo observa que os Estados Unidos travaram 201 conflitos armados entre os 248 ocorridos em 153 regiões do mundo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, até 2001.
Além de estar diretamente envolvida em guerras, a nação interveio nos assuntos de outros países apoiando guerras por procuração, incitando insurgências antigovernamentais, realizando assassinatos, fornecendo armas e munições e treinando forças armadas antigovernamentais, o que causou graves danos à estabilidade social e à segurança pública dos países relevantes, diz o texto.
As guerras lançadas pelos Estados Unidos resultaram em consequências desastrosas, incluindo mortes em massa, danos às instalações, estagnação da produção, ondas de refugiados, agitação social, crise ecológica, traumas psicológicos e outros problemas sociais complexos.
Elas também causaram danos aos países que não estavam envolvidos nos conflitos, diz o artigo, acrescentando que até os próprios Estados Unidos foram vítimas das batalhas estrangeiras que lançaram.
A crise humanitária provocada pelas ações militares decorre da mentalidade hegemônica dos Estados Unidos, aponta o texto, observando que é ridículo esperar que um país hegemônico defenda os direitos humanos de outros países.
Desastres humanitários só podem ser evitados com o abandono do pensamento hegemônico pelos EUA motivado pelo interesse próprio. Somente desta forma, benefícios mútuos podem ser alcançados e os direitos humanos naturais podem ser usufruídos por todas as pessoas em todo o mundo.