Beijing, 28 mar (Xinhua) — A China anunciou no sábado sanções sobre indivíduos e entidades dos Estados Unidos e Canadá, citando as recentes ações dos dois países que impuseram sanções unilaterais com base na desinformação contra indivíduos e entidades de Xinjiang, na China.
De acordo com o anúncio de um porta-voz da chancelaria chinesa, os EUA e o Canadá impuseram sanções unilaterais a indivíduos e entidades de Xinjiang em 22 de março com base em rumores e desinformação.
Em resposta, a parte chinesa decidiu sancionar o presidente da Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), Gayle Manchin, o vice-presidente da USCIRF, Tony Perkins, ao membro do Parlamento do Canadá, Michael Chong, e o Subcomitê de Direitos Humanos Internacionais do Comitê Permanente de Assuntos Exteriores e Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns do Canadá.
“Os indivíduos concernentes estão proibidos de entrar na parte continental, Hong Kong e Macao da China, os cidadãos e instituições chinesas estão proibidos de fazer negócios com esses indivíduos e estabelecer trocas com as entidades pertinentes”, indicou a declaração.
Ao mesmo tempo, mantêm-se em vigor as sanções anteriores da China contra os indivíduos norte-americanos que minaram severamente a soberania da China e seus interesses nos assuntos relacionados a Xinjiang.
O governo chinês está decidido a proteger sua soberania nacional, sua segurança e seus interesses de desenvolvimento, e insta que as partes pertinentes entendam claramente a situação e corrijam seus enganos.
“Eles devem parar a manipulação política sobre os assuntos relacionados a Xinjiang, deixar de interferir nos assuntos internos da China sob qualquer forma e abster-se de continuar no caminho equivocado. Caso contrário, darão um tiro nos próprios pés”, disse o comunicado.