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Não há “genocídio” ou “campos de concentração” em Xinjiang, diz funcionário do governo local

Agricultoras colhem romãs no distrito de Pishan de Hotan, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, em 8 de outubro de 2020. (Foto por Adil Nadir/Xinhua)

Urumqi, 20 mar (Xinhua) — Alegações de que a Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China, realizou “genocídio” ou construiu “campos de concentração” são calúnias infundadas, garantiu nesta sexta-feira Shohrat Zakir, governador regional.

Ele explicou em uma videoconferência que as alegações de genocídio em Xinjiang são mentiras fabricadas pelo ex-secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo e seus semelhantes, acrescentando que as pessoas de vários grupos étnicos na região gozam de amplos direitos e liberdade.

“(As alegações) pisotearam descaradamente o direito internacional e as normas básicas, interferiram grosseiramente nos assuntos internos da China e feriram seriamente os sentimentos de todos os grupos étnicos em Xinjiang”, acusou ele.

“A Região Autônoma Uigur de Xinjiang e seu povo condenam e se opõem resolutamente a tais rumores e calúnias feitas pelas forças anti-China.”

Autoridades e especialistas chineses têm repetidamente refutado as alegações de genocídio feitas por alguns políticos e imprensa ocidentais, apontando para o crescimento constante das populações uigur e de outras minorias étnicas na região nas últimas décadas.

O governador também denunciou as “calúnias infundadas” de que Xinjiang construiu “campos de concentração” para encarcerar milhões de uigures.

Shohrat Zakir apontou que a região protege totalmente os direitos humanos em sua repressão ao terrorismo, observando que uma série de medidas melhoraram muito a estabilidade em Xinjiang, onde não ocorrem incidentes terroristas violentos há mais de quatro anos.

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