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China doará 300 mil doses de vacinas contra COVID-19 para forças de paz da ONU

Trabalhadores carregam um lote de vacinas chinesas contra a COVID-19 da Sinopharm em um caminhão no Aeroporto Internacional do Cairo, Egito, 23 de fevereiro de 2021. (Xinhua/Wu Huiwo)

Nações Unidas, 15 mar (Xinhua) — O representante permanente da China nas Nações Unidas, Zhang Jun, notificou nesta segunda-feira o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, sobre a intenção do país de doar 300 mil doses de vacinas contra a COVID-19 para as forças de paz da entidade, com prioridade para os soldados que trabalham na África, segundo a missão chinesa.

Este é mais um passo para tornar as vacinas chinesas um bem público global e uma demonstração do apoio firme e contínuo da China às Nações Unidas e ao multilateralismo, destacou a missão chinesa em um comunicado à imprensa.

Como um dos defensores da questão de segurança e proteção no âmbito da iniciativa “Ação para Manutenção da Paz” do secretário-geral da ONU, a China atribui grande importância à segurança e proteção dos agentes da paz e apoia a vacinação precoce contra a COVID-19 para que eles protejam sua saúde e para ajudá-los a desempenhar melhor suas funções. O governo chinês trabalhará em estreita colaboração com o Secretariado da ONU para disponibilizar as doses doadas para as forças de paz o quanto antes.

A luta contra a COVID-19 é a tarefa mais urgente que o mundo enfrenta hoje. As vacinas são a arma mais poderosa para vencer a batalha. A China atribui grande importância à distribuição equitativa de imunizantes, especialmente a acessibilidade e disponibilidade nos países em desenvolvimento. A China continuará a trabalhar em solidariedade com os países de todo o mundo para fazer esforços incessantes para obter a vitória final na luta global contra a pandemia, afirma o comunicado.

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, anunciou a decisão de doar doses para as forças de paz da ONU em uma reunião do Conselho de Segurança sobre as vacinas contra a COVID-19 em 17 de fevereiro.

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