Pesquisa da CGTN: EUA serão os mais prejudicados na guerra tarifária

Nos últimos meses, os Estados Unidos anunciaram uma série de medidas tarifárias contra a China e o comércio global, afetando gravemente o sistema de livre comércio mundial.

Uma pesquisa internacional realizada pela CGTN revelou que a maioria dos entrevistados acredita que os EUA sofrerão maiores perdas com a guerra tarifária, e muitos pedem que os países tomem medidas firmes e conjuntas em resposta a essas ações unilaterais.

Desde as negociações econômicas e comerciais entre a China e os EUA realizadas em Madri, em setembro, Washington retomou sua política de coerção tarifária contra Beijing e seguiu implementando novas medidas restritivas, como a ameaça de impor tarifas de 100% sobre produtos chineses e a cobrança adicional de taxas portuárias sobre embarcações ligadas à China. De acordo com a pesquisa, 67,7% dos entrevistados acreditam que os EUA serão os mais prejudicados pela guerra tarifária, enquanto 8,9% acham que a China sofrerá mais e 23,4% preveem perdas para ambos os lados. Além disso, 92,5% dos participantes consideram que a postura do país norte-americano revela falta de boa-fé para resolver as disputas, já que o país fala em diálogo, mas continua ameaçando com novas sanções e restrições.

Desde o início deste ano, os EUA intensificaram sua política de coerção tarifária, atingindo mais de 70% dos países e regiões do mundo. Na pesquisa, 94,4% dos entrevistados condenam a prática de Washington de invocar motivos de “segurança nacional” para justificar restrições de exportação e medidas discriminatórias contra outras economias.

Quanto às relações econômicas e comerciais entre a China e os EUA, cerca de 88,4% defendem que os dois países devem resolver suas divergências por meio do diálogo e da negociação em pé de igualdade e gerir adequadamente as diferenças existentes. Já 84,4% acreditam que o fortalecimento da cooperação econômica e comercial sino-estadunidense não apenas impulsiona o desenvolvimento de ambas as nações, mas também garante a estabilidade das cadeias globais industriais e de suprimentos.

A pesquisa da CGTN, publicada em inglês, espanhol, francês, árabe e russo, reuniu 6.572 respostas em 24 horas.

CRI Português

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