Até 2035, a China reduzirá as emissões líquidas de gases de efeito estufa em termos econômicos de 7% a 10% em relação aos níveis máximos e aumentará a participação de combustíveis não fósseis no consumo total de energia para mais de 30%.
Este compromisso foi feito pelo presidente chinês, Xi Jinping, em um discurso realizado por vídeo na Cúpula do Clima das Nações Unidas, realizada em Nova York nesta quarta-feira (24), horário local.
O líder chinês também revelou que até 2035, o país aumentará a capacidade instalada de energia eólica e solar para mais que o sêxtuplo dos níveis de 2020, esforçando-se para que o total atinja 3.600 gigawatts, além de também aumentar o volume total de estoque florestal para acima de 24 bilhões de metros cúbicos, tornar os veículos de nova energia o carro chefe das vendas de veículos novos, expandir o Mercado Nacional de Comércio de Emissões de Carbono para cobrir todos os principais setores de alta emissão, e basicamente, estabelecerá uma sociedade adaptável ao clima.
De acordo com Xi Jinping, essas metas representam os maiores esforços feitos pela China com base nos requisitos do Acordo de Paris, e que sua realização requer trabalho árduo. No entanto, ele ressaltou que o país possui a determinação e a confiança para cumprir seus compromissos.
O presidente chinês indicou também que este ano marca o 10º aniversário do Acordo de Paris, um ano crucial para os países submeterem suas novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês), e que a governança climática global está entrando em um estágio chave. Segundo ele, neste momento complicado, todos os países devem reforçar a confiança, assumir suas responsabilidades e fortalecer as cooperações.
