Pesquisa global sobre as práticas ecológicas da China

A pesquisa foi realizada online, com entrevistados acima de 18 anos, entre países desenvolvidos e do Sul Global. As principais conclusões foram:

Reconhecimento internacional do conceito de “Duas Montanhas”

Em 15 de agosto de 2005, Xi Jinping, então secretário do Comitê Provincial do Partido Comunista de Zhejiang, apresentou a proposição: “Águas limpas e montanhas verdes são tão valiosas quanto montes de ouro e prata”, no condado de Anji, Huzhou, província de Zhejiang. Esse conceito também é chamado de conceito de Duas Montanhas.

– 81,6% dos entrevistados globais afirmaram que o conceito rompe com o modelo tradicional de

“poluição primeiro, tratamento depois”, com maior reconhecimento entre os participantes do Sul Global.

– 51% concordam que “a governança ecológica deve ser uma ação consciente de toda a população’’.

-50,7% apoiam a abordagem da China de confiar em instituições e no Estado de Direito para proteger o meio ambiente, com aprovação acima da média no Sul Global (4 a 8 pontos percentuais a mais), especialmente na África e América do Sul.

 

Conquistas da China em desenvolvimento verde

– Principais áreas de aprovação global: transformação da estrutura energética: 73,8%; conservação de energia e redução de emissões: 73,2%; reflorestamento: 68%; outras áreas (proteção de recursos hídricos, biodiversidade, controle da desertificação, proteção de pastagens, cooperação internacional): mais de 60%; proteção de áreas úmidas: 58,1%.

– Esforços específicos: plantio de árvores e restauração florestal: 68,8%; combate à desertificação com cinturões florestais: 66,5%; proteção de espécies ameaçadas: 69,2%; desenvolvimento de parques nacionais e áreas de conservação: 68,9%. Os entrevistados do Sul Global avaliaram a governança ecológica da China mais favoravelmente, com aprovação acima da média em todas as áreas, exceto no controle da desertificação.

– Energia limpa: desenvolvimento de infraestrutura eólica e solar: 70,5%; promoção do uso de energia limpa: 69,6%; redução de emissões de gases de efeito estufa por indústrias: 67,6%; transição acelerada para energia limpa: 65,2%; desenvolvimento econômico e social verde e sustentável: 71,8% (na África e América do Sul ultrapassou 80%).

 

Contribuição da China para a governança do clima e da ecologia global

– Controle de emissões de gases de efeito estufa: 76,7%

– Referência para outros países em conservação de energia: 79,9%

– Exportações de produtos de nova energia acelerando transformação verde: 75,5%

– Reflorescimento acelerado contribuindo para governança climática global: 71,2%

– Abordagem global de governança climática e ecológica: 73,4%

Sul Global:

– Apoio da China a países em desenvolvimento contra mudanças climáticas: 82,5% (África), 77,4% (América do Sul)

– Compartilhamento de experiência e tecnologia contra desertificação: 80,9% (África), 75% (América do Sul)

– Promoção de instalações de energia limpa para combater desertificação: 93,4% (África), 91,4% (América do Sul)

 

Papel da China na governança climática global

– Papéis principais reconhecidos globalmente: promotora: 49,7%; líder: 43,9%; praticante: 43,5%.

Sul Global: promotora: 57,1%; líder: 52,7%; praticante: 48,2%.

Destaques por país:

– Líder: Paquistão 73,4%, Quênia 69,6%, Nigéria 68,3%;

– Promotora: Nigéria 74,3%, Gana 73,3%, Peru 67,6%;

– Praticante: Gana 68,6%, Turquia 67,9%, Indonésia 62,3%;

Países desenvolvidos: Singapura 46,2% reconhecem a China como “praticante”, acima da média.

 

 

Ismael Lucas S. Pereira

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo