O Ministério das Relações Exteriores da China divulgou hoje (17) mais informações sobre o encontro entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente dos EUA, Joe Biden.
Segundo a chancelaria chinesa, na ocasião, os dois lados realizaram intercâmbios francos, profundos e construtivos sobre a promoção do diálogo e da cooperação, a administração adequada das divergências, assim como as questões internacionais e regionais de interesse comum durante o período de transição do governo dos EUA, apontando a direção do desenvolvimento das relações China-EUA.
No encontro, os dois lados chegaram a uma consonância sobre uma série de resultados. Isso inclui a reafirmação dos líderes em relação ao consenso em sete pontos alcançado pelos dois lados sobre os princípios orientadores das relações China-EUA: respeito mútuo, coexistência pacífica, comunicação, prevenção de conflitos, adesão à Carta da ONU, cooperação em áreas de interesse comum e gestão responsável de fatores competitivos no relacionamento bilateral. Ambas as partes estão dispostas a defender esses princípios para continuar estabilizando as relações China-EUA e a alcançar uma transição tranquila.
Os dois chefes de Estado avaliaram positivamente o importante papel da comunicação estratégica China-EUA, dos contatos regulares entre equipes diplomáticas e de segurança, assim como os mecanismos de diálogo nas áreas militar, econômica, comercial e financeira. Eles concordaram em prosseguir promovendo a comunicação e fortalecendo a coordenação da política macroeconômica. Os presidentes revisaram o progresso positivo feito no diálogo e na cooperação nas áreas de controle narcóticos, mudanças climáticas, inteligência artificial e intercâmbios interpessoais desde a reunião em São Francisco. Além disso, as duas partes também tiveram um diálogo franco e construtivo sobre gestão da inteligência artificial.
Na reunião, o líder chinês reafirmou seriamente a posição da China em questões relevantes, tais como as questões de Taiwan e do Mar do Sul da China, a intimidação econômica, comercial e tecnológica dos EUA contra a China, os alegados ataques cibernéticos da China, e a difamação e calúnia dos EUA sobre a China nas questões internacionais e regionais.