China e Guiné-Bissau: A Parceria Estratégica Abriu Novo Capítulo para a Amizade

Com o Esta é a Nossa Pátria Bem Amada—hino nacional da Guiné-Bissau de letras escritas pelo pai das nacionalidades do país Amílcar Cabral e melodia composta pelo compositor chinês Xiao He—soando na cerimónia de boas-vindas, a amizade entre a China e a Guiné-Bissau abraça um novo capítulo. Nos dias 9 a 13 de Julho, o Presidente da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló realiza visita de Estado à China. Após a reunião entre os dois chefes de Estado, as duas partes emitiram uma declaração conjunta, concordando estabelecer a Parceria Estratégica, elevando as relações sino-guineenses para um novo patamar.

A China e a Guiné-Bissau consolidam a confiança mútua política e apoiam-se firme e mutuamente. A China manifestou o apoio à escolha independente da Guiné-Bissau do caminho para o desenvolvimento em conformidade com as condições nacionais, e reafirmou a disposição de salvaguardar juntamente com a Guiné-Bissau os interesses comuns dos países em desenvolvimento, bem como a justiça e a equidade internacionais. A Guiné-Bissau reiterou o compromisso com o princípio de uma só China e o apoio firme à posição da China na Questão de Taiwan e os outros assuntos que envolvem os seus interesses vitais. Manifestou o apoio às iniciativas apresentadas pelo Presidente Xi Jinping—a Cooperação Cinturão e Rota, a Iniciativa para o Desenvolvimento Global, a Iniciativa para a Segurança Global e a Iniciativa para a Civilização Global, assim como a disposição de promover junto com a parte chinesa a formação de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade. O apoio mútuo nos assuntos relativos aos interesses vitais dos dois países e às grandes iniciativas consolida a base política para um maior desenvolvimento das relações sino-guineenses.

A China e a Guiné-Bissau ampliam a cooperação prática e trazem benefícios concretos aos povos. São tangíveis para os guineenses os frutos da cooperação com a China—os especialistas chineses em arroz, que sempre plantam junto com os guineenses, têm selecionado e cultivado 37 variedades de arroz que se adaptam bem às condições de plantação e à demanda do mercado local. A equipa médica chinesa, tendo oferecido 950 mil serviços médicos a pacientes guineenses, foi condecorada com a medalha de ordem nacional pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. Com base nos resultados já conquistados, as duas partes assinaram em Beijing uma série de acordos bilaterais de cooperação que abrangem múltiplas áreas de desenvolvimento sócio-económico. A parte chinesa afirmou a disposição a importar produtos agrícolas de alta qualidade da Guiné-Bissau como a castanha de caju. Expressou que irá encorajar as empresas chinesas a aumentar o investimento no país. Confirmou que dará continuidade ao intercâmbio e cooperação com a Guiné-Bissau na área de educação e jovens, seguirá a oferecer bolsas de estudo governamentais e oportunidades de formação, com vistas a aumentar o conhecimento mútuo entre os dois povos e ajudar a Guiné-Bissau a formar mais profissionais que o seu desenvolvimento necessita.

A China e a Guiné-Bissau estreitam coordenação e impulsionam o desenvolvimento comum China-África. A China e os países africanos são bons irmãos de sinceridade, resultados reais, amizade e boa-fé, e estabelecem um paradigma de união e cooperação entre países em desenvolvimento. A China reconfirmou a disposição de criar uma nova era junto com os países africanos, e informou que sediará em Beijing a nova cimeira do FOCAC neste outono. Foi confirmado que a China gostaria de trabalhar junto com a Guiné-Bissau e os outros países africanos, para preconizar os Cinco Princípios de Coexistência Pacífica, discutir a cooperação entre a China e a África na nova era, defender os interesses comuns dos países em desenvolvimento e a justiça e a equidade internacionais, como também formar juntos uma comunidade com futuro compartilhado China-África de alto padrão e contribuir juntos para a formação de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade. A Guiné-Bissau manifestou o grande apreço ao papel importante e contribuição positiva da China no desenvolvimento da África, bem como o apoio à cimeira do FOCAC. Avaliou o Presidente Umaro Sissoco Embaló que a China nunca colonizou os outros países, interferiu nos assuntos internos deles, ou os tratou de forma pejorativa, em vez disso, sempre dá respeito aos países pequenos e trata-os em pé de igualdade, sempre cumpre as palavras ditas, e oferece aos países africanos escolas, hospitais, estradas, entre outros projetos de cooperação que beneficiam os povos africanos.

Acreditamos que sob a liderança dos dois chefes de Estado e com os esforços dos chineses e guineenses, será cada vez mais aprofundada a amizade entre os dois países, a qual foi forjada na luta pela independência da Guiné-Bissau. Os dois países gozarão de mais frutos da cooperação bilateral, e a Parceria Estratégica entre a China e a Guiné-Bissau terá um futuro ainda mais promissor.

Por Yi Fan

(O autor é observador de assuntos internacionais com base em Beijing.)

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