As negociações sobre o subsídio compensatório para veículos elétricos entre a China e a União Europeia (UE) prosseguem. A questão de que os dois lados podem chegar ou não a um resultado antes da data final tornou-se o foco das atenções.
Mas, independentemente da abordagem utilizada nas negociações, a determinação da China em proteger seus interesses de núcleo não mudará.
Recentemente, o lado europeu reduziu a tarifa imposta às companhias automobilísticas chinesas em 20 de agosto e, posteriormente, em 10 de setembro, revelou, através de fontes, que iria reduzir ligeiramente mais uma vez a taxa adicional.
Mesmo que a tarifa seja reduzida, desde que as empresas chinesas sejam identificadas como “beneficiárias de subsídios”, a Europa poderá reprimir as companhias da China de outras formas.
No mês de julho do ano passado, a Comissão Europeia lançou o Regulamento de Subsídios Estrangeiros. Por trás de tal medida, apresenta-se uma recente tendência na UE – o uso cada vez mais generalizado de ferramentas compensatórias, um comportamento que a China jamais aceitará.
As empresas chinesas precisam acelerar a inovação, a pesquisa e o desenvolvimento, transformar o “perigo” do atrito comercial em oportunidades para aprimorar as capacidades de inovação independentes e melhorar a competitividade internacional dos produtos.
Diante dos atritos, a China está, obviamente, disposta a buscar o consenso e resolver o problema por meio da comunicação. Mas isso não significa que o país asiático, diante da crescente pressão, cederá para chegar a uma “reconciliação”. Durante as negociações, a China nunca irá abdicar de seus interesses centrais.