Recentemente, os políticos de Washington produziram uma farsa sobre um dirigível civil não tripulado da China, que sobrevoou os Estados Unidos por força maior. O incidente totalmente inesperado está testando a sinceridade de Washington sobre a estabilização e a melhora das relações China-EUA.
Depois do encontro entre os presidentes da China e dos EUA em Bali no ano passado, o relacionamento bilateral demonstrou uma tendência de aproximação. Toda a comunidade internacional espera que os dois grandes países possam cooperar para promover a recuperação econômica do globo.
Entretanto, neste momento crucial, Washington considera o incidente do dirigível não tripulado como mais uma oportunidade de reprimir a China e insistiu no uso da força militar. O ato de Washington, que é obviamente exagerado e inadequado, violou gravemente a praxe internacional e causou novos desafios e mudanças para as relações entre os dois países.
Na cobertura da imprensa estadunidense sobre o incidente, termos como “balão espião da China” e “balão de vigilância de alta atitude” foram frequentemente utilizados. Entre as duas expressões, “balão espião da China” é muito mais procurada do que a outra. A palavra “espião” se tornou muito comentada, o que reflete a alta importância do governo de Biden às agências de inteligência.
Em 2021, depois de sua tomada de posse como presidente dos Estados Unidos, Biden visitou o escritório do Diretor de Inteligência Nacional, onde ele disse que acredita cem por cento nas inteligências, embora elas não possam ser 100% precisas. Diariamente a Casa Branca recebe muitas informações da CIA, instituição que sempre incita que a ascensão da China possa causar grande impacto aos EUA.
Maurice R. Greenberg, um lendário na indústria de seguros no país norte-americano, publicou um texto em julho do ano passado, no qual expressou preocupação sobre o relacionamento China-EUA. Ele apontou que o relacionamento com a China é o mais importante relacionamento bilateral do mundo para Washington. Infelizmente, esse relacionamento está em deterioração.
Charles W. Freeman Jr., ex-diplomata sênior dos EUA, lamentou a reação de Washington sobre o incidente do dirigível não tripulado da China, dizendo que infelizmente não identificou visão estratégica e coragem, como as do presidente Richard Nixon e do secretário de Estado Henry Kissinger, nos atuais oficiais da Casa Branca. O ex-diplomata sênior analisou que o governo de Biden não quer falar ao público sobre os interesses e benefícios de cooperação com a China.
Tudo isso demonstra exatamente que a decisão da Casa Branca não representa os interesses do público norte-americano. Ao contrário, os políticos estadunidenses somente pensam em como reprimir a China e promover políticas descontroladas. Mas serão sustentáveis essas políticas?