O ano de 2023 está chegando ao fim. A Conferência Central de Trabalho Relacionado aos Assuntos Exteriores, conhecida como um indicador crucial da política diplomática chinesa, foi realizada nos dias 27 e 28 em Beijing, após cinco anos e meio sem ser realizada. Diante do ambiente internacional complicado e severo, como os tomadores de decisões da China definem o tom da sua política externa? Como agirá a diplomacia chinesa no futuro? As pessoas podem encontrar respostas nessa reunião importante.
Nos últimos dez anos, a diplomacia chinesa deu constantemente suas respostas às questões de “que tipo de mundo devemos construir e como construir este mundo”? A China está sempre do lado da equidade, justiça e história e tem ampliado sua rede de parcerias e influência internacional. Alguns analistas apontam que certas potências ocidentais continuam a instigar conflitos e confrontos com o objetivo de manter sua hegemonia. Por outro lado, a China tem contribuído para a manutenção da paz e do desenvolvimento mundial.
Na atualidade, os conflitos geográficos acontecem um após o outro, a recuperação econômica desacelera e as condições climáticas extremas são cada vez mais frequentes. A comunidade internacional está imersa em uma atmosfera pessimista e de dúvidas sobre o futuro da humanidade. A este respeito, a Conferência Central de Trabalho Relacionado aos Assuntos Exteriores fez tal julgamento: “a direção geral do desenvolvimento e progresso humano não mudará, a lógica geral do progresso tortuoso da história mundial não mudará e a tendência geral da comunidade internacional de ter um futuro compartilhado não será alterada”.
O risco atual mais destacado para a segurança política global é que alguns países ocidentais estão preocupados com a perda da sua hegemonia e suprimiram desenfreadamente outros países. Eles incitaram confrontos entre campos e provocaram uma nova “guerra fria”. Essas do Ocidente também promovem o unilateralismo e protecionismo comercial para dificultar e minar a globalização econômica. Limitados por regras irracionais da governança global, os países em desenvolvimento enfrentam muitos desafios.
Neste contexto, a China propõe defender uma multipolarização mundial igualitária e ordenada e uma globalização econômica inclusiva com benefícios a todos. Isso representa as demandas e vozes comuns da comunidade internacional, fornecendo uma solução chinesa para uma série de grandes problemas e desafios que o mundo enfrenta atualmente.
A partir de 1° de janeiro de 2024, o mecanismo do BRICS receberá oficialmente novos membros. O Sul Global crescerá ainda mais. Como integrante natural do Sul Global, a China continuará a unir outros países em desenvolvimento para salvaguardar, em conjunto, os propósitos e princípios da Carta da ONU e praticar o verdadeiro multilateralismo. Além disso, a China também promoverá firmemente a liberalização e facilitação do comércio e do investimento, de forma a aumentar a representação das nações dos mercados emergentes e em desenvolvimento.