O embaixador de Ruanda na China, James Kimonyo, é carinhosamente chamado de “o melhor porta-voz dos produtos ruandeses” por causa de sua participação frequente em transmissões ao vivo na China para promover os produtos típicos de seu país.
Nas montanhas ao norte da capital ruandesa, Kigali, espalham-se grandes e pequenas plantações de café. O ambiente alpino e o solo vulcânico resultam no sabor único do café de Ruanda.
Nesse país africano, uma em cada 30 pessoas trabalha com café. No entanto, devido ao fato de não ter saída para o mar e à falta de canais para o comércio internacional, o café de Ruanda é exportado principalmente em grãos crus, e o trabalho árduo dos cafeicultores é recompensado com uma renda escassa.
Quando o presidente chinês, Xi Jinping, visitou Ruanda em julho de 2018, os chefes de Estado dos dois países testemunharam a assinatura de vários documentos de cooperação bilateral sobre a implementação conjunta da iniciativa Cinturão e Rota, incluindo acordos para o comércio eletrônico. Alguns meses depois, os grãos de café de Ruanda foram vendidos para a China por meio de plataformas de comércio eletrônico e apareceram na primeira Exposição Internacional de Importação da China, conquistando cada vez mais fãs chineses.
Observando o crescente desenvolvimento da economia digital da China, o embaixador Kimonyo trouxe mais produtos típicos de Ruanda para a China, construindo uma ponte para a cooperação e o intercâmbio entre os dois países.
A China tem ajudado ativamente os países africanos, incluindo Ruanda, a desenvolverem a economia digital para dar um novo impulso à recuperação e ao desenvolvimento econômico. Com os benefícios da iniciativa Cinturão e Rota, Ruanda, um país africano sem litoral, tornou-se uma das economias que mais crescem rapidamente na África, cujo aumento do PIB foi de 8,2% em 2022.