O estabelecimento da parceria estratégica entre Geórgia e China é uma decisão histórica da qual ambos os países beneficiarão, afirmou dias atrás o primeiro-ministro georgiano, Irakli Garibashvili, ao conceder uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês).
Garibashvili fez uma visita à China durante os Jogos Mundiais Universitários da FISU, inaugurados em 28 de julho em Chengdu. O líder considera a cerimônia de abertura do evento espectacular e grandiosa. “Parabéns ao governo e ao povo chinês. Vocês organizaram uma cerimônia de abertura do mais alto nível, comparável aos Jogos Olímpicos”, disse Garibashvili.
Na reunião com o presidente da China, Xi Jinping, Garibashvili afirmou que a Geórgia apoia e participará ativamente da iniciativa Cinturão e Rota, bem como das Iniciativas de Desenvolvimento, Segurança e Civilização Globais. Na opinião do primeiro-ministro, essas propostas são favoráveis à paz, ao progresso, à modernização e à prosperidade, os quais o mundo de hoje necessita. O líder acrescentou que, a Geórgia, sendo parte da antiga Rota da Seda, foi um dos primeiros países a aderir à iniciativa Cinturão e Rota. O político acredita que haverá cada vez mais nações
O acordo de livre comércio entre a China e a Geórgia entrou em vigor em 2018. Ao longo dos mais de 30 anos, o volume comercial bilateral cresceu mais de 400 vezes. Garibashvili lembrou do fato e afirmou que a China se tornou logo em seguida o terceiro maior parceiro comercial de seu país. O primeiro-ministro se mostra otimista com o potencial do comércio bilateral, afirmando que, caso as duas nações possam exportar uma a outra mais produtos de alta qualidade, a China se tornará, em pouco tempo, o maior parceiro comercial do país.
Falando sobre a modernização chinesa, Garibashvili disse que o país oriental se transformou de maneira rápida e que seu percurso de modernização é admirável. Segundo ele, as políticas e iniciativas propostas por Xi Jinping tornaram o povo chinês mais rico e forte. Além disso, as experiências chinesas servem de um ensinamento para outras nações.