As declarações provocativas da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sobre Taiwan continuam gerando fortes críticas da comunidade internacional. Uma pesquisa conduzida pela CGTN mostra que os entrevistados, em geral, acreditam que tal ação constitui uma interferência brutal nos assuntos internos da China e que é preciso estar altamente vigilante com a crescente ambição de forças de direita japonesas de subverter a ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial.
Entre os participantes, 91,1% afirmaram que o Japão deveria refletir sobre seus crimes históricos por meio de ações concretas, bem como respeitar a soberania e a integridade territorial da China; 88,5% criticaram a provocação japonesa contra a ordem internacional do pós-guerra. Além disso, 88,9% dos entrevistados condenaram o país pela tentativa de interferência no estreito de Taiwan e pelas ameaças militares à China, afirmando que tais ações minarão a paz e a estabilidade regional.
Ainda de acordo com os resultados, 88,3% apontaram que, ao vincular a “emergência de Taiwan” com o direito à autodefesa coletiva, Takaichi visa encontrar pretextos para uma expansão militar. Além do mais, 87,2% dos entrevistados afirmaram que os sinais do ressurgimento do militarismo japonês merecem alta vigilância da comunidade internacional.
A pesquisa foi divulgada nas plataformas da CGTN em inglês, espanhol, francês, árabe e russo. Ao todo, 6.643 internautas participaram e expressaram suas opiniões em 24 horas.
