
Para expressar profundo pesar pelas vítimas do incêndio ocorrido no complexo residencial no distrito de Tai Po, o governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) realizará atos de luto.
De 29 de novembro a 1º de dezembro, as bandeiras nacional e da RAEHK serão hasteadas a meio mastro em todos os edifícios e instalações governamentais. Durante esse período, os principais dirigentes do governo cancelarão atividades públicas não essenciais. Todos os eventos recreativos e festivos organizados ou financiados pelo governo serão também cancelados ou adiados, conforme a situação.
Neste sábado (29), às 8h, hora local, o chefe do Executivo de RAEHK, John Lee Ka-chiu, altos funcionários, membros não oficiais do Conselho Executivo e funcionários públicos farão três minutos de silêncio na sede do governo, em homenagem às pessoas que perderam a vida no trágico incêndio em Tai Po.
Na tarde do dia 26, um grande incêndio atingiu vários edifícios residenciais em Hong Kong, resultando em 128 mortos e 79 feridos. As operações de combate ao fogo e de busca e salvamento já foram concluídas, mobilizando mais de 2,3 mil bombeiros e equipes de resgate. A investigação sobre o incidente deverá durar de três a quatro semanas.
O governo da RAEHK concederá uma indenização de HK$ 200 mil aos familiares de todas as vítimas e um subsídio de HK$ 50 mil a cada família afetada pelo desastre.
A Comissão Independente Contra a Corrupção (ICAC) de Hong Kong informou nesta sexta-feira (28) que criou um grupo especial para investigar possíveis práticas de corrupção relacionadas às obras de manutenção dos edifícios atingidos pelo fogo. A comissão prendeu oito pessoas envolvidas, incluindo consultores de engenharia e empreiteiros responsáveis pela instalação de andaimes.
