A 20ª Cúpula do Grupo dos Vinte (G20) foi encerrada ontem (24) em Joanesburgo, na África do Sul. Em seu discurso de encerramento, o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, agradeceu pelo apoio recebido durante a presidência sul-africana do G20 e ressaltou que a aprovação da Declaração de Líderes demonstra a firme determinação do grupo em preservar a cooperação multilateral e promover o desenvolvimento conjunto diante do atual cenário internacional desafiador.

Ramaphosa destacou que esta foi a primeira Cúpula do G20 realizada no continente africano desde a criação do mecanismo, o que lhe confere um significado histórico. Pela primeira vez, as demandas de desenvolvimento dos países do Sul Global foram colocadas no centro da agenda global.
O presidente sul-africano observou que desafios como pobreza, desigualdade e mudanças climáticas continuam severos, e que muitos países em desenvolvimento enfrentam pesados encargos de dívida, prejudicando o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por isso, o G20 comprometeu-se a ampliar o apoio aos países de baixa e média renda.
Segundo Ramaphosa, o multilateralismo continua sendo a melhor via para enfrentar desafios comuns. “Temos demonstrado repetidas vezes que divergências não devem impedir a cooperação, e que o consenso é capaz de conduzir o mundo adiante.” Ele apelou para que todas as partes acelerem a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, construindo um mundo mais inclusivo, justo e próspero.
A Cúpula, realizada nos dias 22 e 23 de novembro em Joanesburgo, contou com a participação de líderes das nações do G20, países convidados e organizações internacionais.
