Em um evento paralelo realizado na segunda-feira (17) no “Pavilhão da China” durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), cerca de cem representantes chineses e estrangeiros fizeram um apelo em conjunto pelo aprofundamento da cooperação internacional e promoção contínua do desenvolvimento de florestas e pastagens no enfrentamento das mudanças climáticas.
A sessão focou em proteção e restauração ecológica, inovação nos mecanismos de sumidouros de carbono dos ecossistemas e soluções baseadas na natureza. O chefe da delegação chinesa e vice-ministro do Meio Ambiente e Ecologia, Li Gao, afirmou na ocasião que a China sempre foi uma participante ativa e praticante determinada da governança climática global. Os sistemas florestais e de pastagem são forças centrais para assumir os compromissos das contribuições chinesas para 2035 de “atingir um estoque florestal acima de 24 bilhões de metros cúbicos” e “aumentar a capacidade de sumidouros de carbono dos ecossistemas”.
O vice-secretário-geral da Fundação de Carbono Verde da China, Hou Yuanqing, destacou a importância de mobilizar a sociedade para integrar múltiplos objetivos em resposta às mudanças climáticas, preservar a biodiversidade e alcançar o desenvolvimento verde. O chefe da Assessoria de Economia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, André Aquino, apresentou as ações climáticas da silvicultura brasileira e perspectivas futuras.
