Comentário: A “estabilidade”, o “avanço” e a “resiliência” da economia chinesa

Com a conclusão das operações de carga e descarga de navios porta-contêineres no Porto de Qingdao — localizado na cidade costeira de Qingdao, na província de Shandong, no leste da China — o volume total de mercadorias movimentadas neste ano ultrapassou 700 milhões de toneladas. A marca foi alcançada 15 dias antes do registrado no ano passado, reforçando o desempenho acelerado daquele que é hoje o quarto maior porto do mundo em movimentação de cargas.

Um responsável pelo Porto de Qingdao afirmou que o resultado se deve à contínua otimização da construção de terminais inteligentes, além da ampliação da malha de rotas. Desde o início deste ano, o porto já bateu 13 vezes o recorde mundial de eficiência na operação de terminais automatizados.

No mesmo dia, dados oficiais mostraram que o valor total das importações e exportações de mercadorias da China atingiu 41,21 trilhões de yuans nos primeiros 11 meses do ano, um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período do anterior. Apenas em novembro, o comércio exterior cresceu 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, mantendo o crescimento por 10 meses consecutivos.

Diante das mudanças no cenário internacional, a China vem implementando macro políticas mais ativas e eficazes, mantendo a economia funcionando de forma estável e registrando avanços sólidos.

Nos primeiros 11 meses deste ano, a China registrou crescimento nas importações e exportações com mercados da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), União Europeia, África e América Latina. Ao mesmo tempo, o comércio exterior das empresas privadas com investimento estrangeiro também aumentaram, mostrando a vitalidade do setor empresarial chinês e sua posição consolidada como “âncora de estabilidade” no comércio global.

 

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 5,2% nos três primeiros trimestres em comparação com o ano anterior, mantendo o país na liderança entre as principais economias do mundo. Emprego e os preços permaneceram estáveis, e a balança internacional de pagamentos seguiu basicamente equilibrada.

Esses indicadores mostram que a trajetória de desenvolvimento estável da economia chinesa não mudou e que os principais objetivos de desenvolvimento socioeconômico do ano serão alcançados com sucesso.

No contexto do crescimento fraco da economia mundial e diante do avanço do protecionismo comercial, o comércio exterior da China cresceu nos primeiros 11 meses do ano. Só no terceiro trimestre, a economia chinesa superou o PIB da Alemanha em 2024 — então a terceira maior do mundo — tornando-se a fonte de impulso mais estável e confiável para o crescimento econômico global.

Esse quadro mostra que o desenvolvimento econômico estável de longo prazo da China contém uma lógica interna sólida, resultado da integração de múltiplos fatores — desde vantagens institucionais, de oferta, demanda e profissionais qualificados — que, juntos, formam uma grande força sinérgica.

Recentemente, várias instituições internacionais aumentaram suas previsões para  o crescimento econômico da China. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou sua projeção para 5%, marcando a terceira alta no ano, devido à “resiliência, transformação e vitalidade” da economia chinesa.

Tal como comentou Diaa Helmy, secretário-geral da Câmara de Comércio Egito-China, “a China mantém um alto nível de abertura ao exterior, injetando forte dinamismo para a prosperidade mundial”.

CRI Português

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