Nos últimos cinco anos, o governo chinês vem aprimorando diversas políticas de isenção de vistos, promovendo o intercâmbio internacional.
Atualmente, a China já aboliu a exigência de vistos, de forma unilateral ou recíproca, para 75 países, concedeu isenção de visto de trânsito para 55 países, ampliou o número de portos de entrada para 60 e estendeu o tempo de permanência para até 240 horas. Todas essas medidas facilitaram consideravelmente entrada de estrangeiros no país para fins de turismo, comércio e visitas.
Desde o final de 2023, em especial, o governo chinês vem atualizando sua política de isenção de vistos para atender às demandas de diferentes cenários de turismo, negócios e trânsito, intensificando seus esforços para ampliar a abertura ao mundo.
Em 2024, a China recebeu 26,94 milhões de visitantes estrangeiros, um aumento de 96% em termos anuais. Viajar, fazer compras e desfrutar da culinária na China tornaram-se uma nova tendência global. A política de isenção de vistos passou a ser um novo cartão de visita da China na promoção de sua abertura institucional.
A medida não beneficia apenas o turismo, ela também funciona como um acelerador da economia e do comércio. Por meio da realização de feiras e exposições, somadas às políticas de isenção e outras medidas de facilitação, a China importou 7,4 trilhões de yuans em produtos de consumo entre 2021 e 2024.
Uma pesquisa divulgada pelo Centro de Pesquisa Pew, em meados de julho, mostra que, desde o ano passado, a simpatia pela China aumentou em 15 dos 25 países pesquisados. Entre as nações de alta renda, a mediana dos entrevistados com uma opinião positiva sobre a China chegou a 32%, o maior índice em seis anos.
A isenção de vistos reflete não só a hospitalidade do povo chinês, como também a determinação do governo em ampliar sua abertura ao mundo. Nos próximos cinco anos, cada vez mais estrangeiros serão bem-vindos à China para ver, sentir e compreender o país. O tempo mostrará que o desenvolvimento da China é indissociável do mundo, e que a prosperidade mundial também precisa da China.