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“100 dias de caos” disparam alarmes nos EUA

Em 29 de abril, quando o atual governo dos Estados Unidos completou cem dias no poder, o que o saudou não foram flores e aplausos, mas uma enxurrada de críticas e condenações no país e no exterior. De acordo com a imprensa local, que recentemente lançou uma pesquisa conjunta, 55% dos entrevistados avaliaram o desempenho da gestão com uma atitude negativa, o pior registro dos últimos 80 anos durante o mesmo período.

Uma série de medidas políticas adotada pelo atual governo dos Estados Unidos causou danos reais a seu povo e economia.

A Casa Branca apostou em que as altas tarifas contra os parceiros comerciais poderiam ajudar a retomada e criação de empregos da indústria manufatureira, mas a avaliação equivocada de seus problemas econômicos e o desvio das leis da economia, por sua vez, provocaram ansiedade social e pânico no mercado, exacerbando sua própria situação. Para os Estados Unidos, a imposição de tarifas ao mundo exterior é uma “lesão autoinfligida”.

E não é só isso. Nos últimos 100 dias, os três principais índices de ações dos EUA caíram mais de 8%, o índice do dólar continuou a se enfraquecer, e os títulos da dívida foram vendidos pelos investidores estrangeiros. O jornal The New York Times acredita que a administração de cem dias do governo dos EUA pode trazer uma “recessão histórica” para o país.

Como a maior economia do mundo, as políticas domésticas também causaram grandes danos à ordem mundial. A chamada “América em primeiro lugar” é, na verdade, a “América em risco”, e os Estados Unidos estão se afastando do mundo.

Os “100 dias de caos” que os Estados Unidos estão vivenciando também revelam que a “lei da selva” é impopular, que a hegemonia não pode conduzir a arbitrariedades, que a tendência da globalização econômica é irreversível e que a abertura, a cooperação e o benefício mútuo são o caminho certo no globo.

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