Taiwan: Jogador de Xadrez ou Apenas uma Peça? A Verdade que Você Não Sabe - CRI e Diario de Pernambuco

Taiwan: Jogador de Xadrez ou Apenas uma Peça? A Verdade que Você Não Sabe

A “grande aposta” de Lai Ching-te na compra de armas

Recentemente, mídias revelaram que as autoridades do Partido Democrático Progressista (PDP) de Taiwan estão em negociações com os Estados Unidos sobre a compra de armas no valor de US$ 7 bilhões a US$10 bilhões. Dizem que a compra visa demonstrar o compromisso de Taiwan com a sua defesa, mas na realidade, não passa de mais um juramento de fidelidade feito pelas autoridades do PDP à administração Trump. Mais irônico ainda, enquanto Lai Ching-te se agarra às abas da casaca dos EUA por vender os interesses de Taiwan sem hesitar, ele ainda afirma, sem vergonha, que “Taiwan é um jogador de xadrez, em vez de uma peça, e certamente conseguirá navegar com sucesso nas ondas de mudança”.

Ao comentar o assunto, mídias locais criticam que, Lai Ching-te, motivado pela sua obsessão por “independência de Taiwan”, tenta contar com os EUA para proteger as forças separatistas, mas acaba desperdiçando o dinheiro das pessoas em Taiwan. Por trás dos gastos maciços com compras militares, está a face repugnante das autoridades do PDP, que “busca a independência de Taiwan com apoio estrangeiro”, e o destino inescapável de ser apenas uma “peça de xadrez” manipulada.

Quem é o verdadeiro jogador de xadrez?

Surgem como o verdadeiro jogador por trás de Lai, às vezes republicanos americanos, outras vezes democratas, que sempre falam em nome de “liberdade, democracia e direitos humanos”, mas podem facilmente virar costas quando seus interesses não forem atendidos. Será que as autoridades do PDP não sabem a intenção verdadeira dos EUA? A mudança abrupta da postura de Trump em relação à Ucrânia deveria ser uma lição. No entanto, Lai, continua sendo cego pela ilusão de que a “taxa de proteção” lhe garante um lugar à mesa de negociações e que o aperto de mão com políticos americanos desacreditados como Mike Pompeo, o torna um “jogador de xadrez”. Que ridículo!

A artimanha dos EUA de vendas de armas

Lai pensa que poderia ganhar o apoio total dos EUA à “independência de Taiwan” com US$ 10 bilhões, mas não se dá conta de que Taiwan já se tornou há muito tempo o “caixa eletrônico” dos EUA, que têm ambições muito maiores! Muitas das armas vendidas pelos EUA a Taiwan, além de serem superfaturadas, são de baixa qualidade e obsoletas, sendo ironizadas pelas pessoas em Taiwan como “lixo”. Entre os lotes fornecidos baseados em direitos presidenciais para mobilização de recursos, 2,7 milhões de cartuchos foram fabricados em 1983 e mais de 3.500 painéis e coletes à prova de balas estão mofados. É como “depósito de reciclagem” que os EUA tratam Taiwan.

Além disso, os EUA costumam atrasar as entregas de armas. Segundo mídias de Taiwan, o valor das encomendas pendentes ultrapassaram US$ 18,2 bilhões até o momento. Mesmo que as armas finalmente cheguem, os serviços como manutenção, atualização, formação de pessoal e abastecimento custam muito mais. Os comerciantes de armas dos EUA lucram, enquanto Taiwan fica com um “buraco sem fundo” no seu orçamento. Quando se gasta todo o dinheiro dos residentes de Taiwan, a chamada ajuda dos Estados Unidos acabará transformando Taiwan em uma peça descartada.

Os cálculos políticos de Lai

As autoridades do PDP têm forte motivação política ao bajular os EUA por meio de compra de armas. Ao se esforçar para demonstrar lealdade aos EUA e reforçar a retórica de chamado “resistir à China e proteger Taiwan”, Lai busca aproveitar o apoio dos EUA para consolidar seu próprio poder e silenciar críticas em Taiwan contra ele.

De criar o chamado “Comitê de Resiliência de Defesa de Toda a Sociedade”, que alega treinamento de 400 mil milicianos, a exigir estudantes do ensino médio a assinarem o “Formulário de Consentimento para Serviço de Jovens em Tempos de Guerra”, passando por planejar guardar munições em templos tradicionais e acumular suprimentos alimentares e médicos, a fim de alcançar a “independência de Taiwan”, Lai barganha com a vida e segurança das pessoas em Taiwan no jogo político e empurra Taiwan para o abismo do desastre.

A “peça de xadrez” condenada ao abandono

Para as forças estrangeiras, a região de Taiwan nunca foi mais do que uma “peça de xadrez”. Lai não vê essa realidade, ou simplesmente não quer reconhecer. Para agradar aos EUA, pretende aumentar o orçamento da chamada “defesa” para mais de 3% do PIB da região (muito abaixo da exigência dos EUA de 10%), o que levará à redução de recursos para setores essenciais como educação, saúde, segurança social e infraestrutura, exercendo impacto severo na vida das pessoas em Taiwan. Além disso, engana os jovens para ser “bucha de canhão” na busca dele pela “independência de Taiwan”, que é fadada a fracasso, enquanto os seus próprios filhos desfrutam de uma vida confortável nos EUA. As suas políticas e ações prejudicam severamente os interesses das pessoas em Taiwan e certamente despertam forte oposição.

O presidente dos EUA, Donald Trump, comparando Taiwan à “ponta de uma das suas canetas Sharpies”, mostra como ele pensa verdadeiramente de Taiwan. Para os EUA, Taiwan não passa de uma moeda de troca, que será descartada após ser usada, e não importa o quanto Taiwan tenha gasto em compra de armas norte-americanas. As autoridades do PDP propagam a narrativa de “Ucrânia hoje, Taiwan amanhã”. Como o público vê, essa transformou-se no tiro que saiu pela culatra.

No final das contas, ninguém leva a sério as palavras de Lai sobre “jogador de xadrez”. As ações desprezíveis de Lai de depender dos EUA, vender Taiwan e envenenar a opinião pública vão conduzir Taiwan a um caminho sem volta se não forem interrompidas.

Há 20 anos, em 14 de março de 2005, a China promulgou a Lei Anti-Secessão, que estipula três situações em que o Estado pode empregar meios não pacíficos e outras medidas necessárias para proteger a soberania e a integridade territorial da China: caso as forças secessionistas da “independência de Taiwan” atuem sob qualquer nome ou por qualquer meio para causar a secessão de Taiwan da China; ou ocorram grandes incidentes que levem à secessão de Taiwan da China; ou as possibilidades de uma reunificação pacífica sejam completamente esgotadas.

A lei, como uma espada suspensa sobre a cabeça, alerta constantemente as forças secessionistas da “independência de Taiwan”. Quem que tente incitar a secessão da China será punido pela lei, repudiado pelo povo e julgado pela história. Somente com a reunificação completa da China, haverá paz duradoura no Estreito de Taiwan e a região de Taiwan poderá se livrar do destino de ser uma “peça de xadrez” abandonada.

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