China publica Livro Branco sobre relações econômicas e comerciais China-EUA - CRI e Diario de Pernambuco

China publica Livro Branco sobre relações econômicas e comerciais China-EUA

O Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China divulgou hoje (9) o livro branco intitulado “Posição da China sobre algumas questões nas relações econômicas e comerciais China-EUA”, com o objetivo de esclarecer os fatos sobre os laços comerciais bilaterais e apresentar a posição política da China sobre o tema.

Segundo a publicação, ao longo dos 46 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre China e Estados Unidos, os laços econômicos e comerciais bilaterais têm se desenvolvido constantemente. O volume de comércio entre os dois países saltou de menos de US$ 2,5 bilhões em 1979 para cerca de US$ 688,3 bilhões em 2024. No entanto, nos últimos anos, o unilateralismo e o protecionismo por parte dos Estados Unidos têm se intensificado, perturbando seriamente a cooperação econômica e comercial entre as duas nações. Desde o início das fricções comerciais em 2018, os EUA impuseram tarifas elevadas a produtos chineses no valor de mais de US$500 bilhões, além de adotarem sucessivas políticas visando conter e suprimir a China.

Diante disso, a China foi obrigada a tomar medidas resolutas para salvaguardar seus interesses, mantendo, ao mesmo tempo, seu compromisso fundamental de resolver as disputas por meio do diálogo e de negociações. A China e os EUA realizaram várias rodadas de consultas econômicas e comerciais com o objetivo de estabilizar as relações bilaterais nessa área.

Sobre o livro branco, um porta-voz do Ministério do Comércio da China comentou que as ações dos EUA violam os princípios fundamentais da economia de mercado e as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), abalando o sistema multilateral de comércio. Ignorando o equilíbrio de interesses alcançado nas negociações multilaterais e o fato de que os EUA têm se beneficiado significativamente do comércio internacional ao longo dos anos, os EUA recorrem a tarifas como instrumento de pressão máxima e buscam vantagens unilaterais. Essa postura representa uma típica prática de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica.

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