Ícone do site
CRI e Diario de Pernambuco

Líderes europeus reagem à exclusão de negociações EUA-Rússia sobre Ucrâni

Funcionários de alto nível dos Estados Unidos e da Rússia se reunirão para preparar o encontro entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin sobre a questão da Ucrânia. O encontro deve ser realizado no fim de fevereiro. A Europa foi excluída dessas negociações para pôr fim ao conflito Rússia-Ucrânia, gerando críticas de autoridades europeias.  

O presidente finlandês, Alexander Stubb, disse que é impossível realizar discussões ou negociações sobre a questão ucraniana, seu futuro ou a estrutura de segurança da região sem os europeus.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, emitiu declaração dizendo que a Europa “deve desempenhar um papel maior na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e trabalhar com os Estados Unidos para “garantir o futuro da Ucrânia”. 

O Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, pediu aos europeus que se unissem e apresentassem propostas concretas sobre o fim do conflito, para obter o direito de voz. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, apelou aos líderes do continente para realizarem uma cúpula de emergência nesta segunda-feira (17), em Paris, para discutir a questão da Ucrânia. 

Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou nesse sábado (15) que o país não foi convidado para participar das negociações entre EUA e Rússia. 

Sair da versão mobile