Chanceler chinês abre o ano de 2025 com turnê à África

“Espera-se que a parceria de benefício recíproco entre a China e a África se desenvolva profundamente”, “A China promete apoiar a África no fortalecimento de sua capacidade de segurança”, “A China se opõe à interferência nos assuntos internos dos países africanos”… Esses são os comentários feitos pelos veículos de comunicação social africanos em relação à visita do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, à África, durante os dias 5 a11 de janeiro de 2025.

Essa tradição de realizar a primeira visita anual do ministro das Relações Exteriores da China à África já dura 35 anos. Este ano marca o 25º aniversário do estabelecimento do Fórum de Cooperação China-África e o primeiro ano da implementação dos resultados da Cúpula de Beijing. Neste contexto, a visita do chanceler chinês, à Namíbia, à República do Congo, ao Chade e à Nigéria não só cumpriu a “promessa de Ano Novo” entre a China e os países africanos, como também promoveu a implementação dos resultados da Cúpula de Beijing.

Como podemos transformar o projeto de cooperação China-África em realidade? A China e os países africanos já elaboraram um cronograma e um mapa de rota para o desenvolvimento do Fórum de Cooperação China-África nos próximos três anos. Ao se reunirem com o ministro das Relações Exteriores da China, os líderes dos quatro países africanos elogiaram o apoio da China ao desenvolvimento da África e expressaram novas expetativas de cooperação com o país asiático.

Por exemplo, a Namíbia manifestou a vontade de reforçar a cooperação com a China no comércio, agricultura, infraestrutura, e recursos energéticos; o Chade acolhe o investimento de mais empresas chinesas e espera que mais produtos agrícolas entrem no mercado chinês; a República do Congo precisa resolver desafios nas áreas de infraestrutura, eletricidade, agricultura e industrialização; enquanto o presidente nigeriano nomeou especialmente o diretor-geral da parceria estratégica abrangente Nigéria-China para coordenar e promover a cooperação com a China.

No geral, a segurança e o desenvolvimento são as principais preocupações dos países africanos. Entre as “10 planos de ação de parceria” da China para a África, seis envolvem questões de desenvolvimento. Durante a visita à África, o chanceler chinês reiterou mais uma vez a importância de desenvolver cooperação de segurança e desenvolvimento com a África. Por exemplo, a China propôs apoiar firmemente os africanos na resolução dos problemas africanos de forma africana, e tomará medidas concretas para ajudar os países africanos a eliminar o solo da insegurança; a China está disposta a trabalhar com os países concernentes para reforçar a complementariedade e explorar novas áreas de cooperação como energia limpa, minerais verdes e finanças, e ajudar a África a seguir um caminho de desenvolvimento verde e de baixo carbono.

A partir do dia 1º de dezembro de 2024, a China concedeu tratamento de tarifário zero a 100% dos itens tarifários vindos de todos os países menos desenvolvidos que tenham estabelecido relações diplomáticas com a China, que incluem 33 países africanos, cumprindo seu compromisso assumido na Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África.

Recentemente, a China assinou acordos de cooperação econômica com países africanos, incluindo Chade, Djibuti, Madagascar e República do Congo, compartilhando oportunidades de desenvolvimento com a África por meio de ações práticas.

CRI Português

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