O Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e o Conselho de Estado realizaram nesta sexta-feira (13) uma solenidade nacional em memória das vítimas do Massacre de Nanjing. O evento teve lugar na praça do Salão Memorial das Vítimas do Massacre de Nanjing pelos Invasores Japoneses.
Em seu discurso, o membro do Birô Político do Comitê Central do PCCh e chefe do Departamento de Comunicação do Comitê Central do PCCh, Li Shulei, assinalou que a realização da atividade tem como objetivo anunciar a posição chinesa de lembrar a história, não esquecer o passado, valorizar a paz e trabalhar por um futuro melhor, além de mostrar a determinação do PCCh e do povo chinês de herdar o espírito dos mártires e continuar se esforçando pelo fortalecimento do país e revitalização da nação.
Mais de oito mil representantes de diferentes setores participaram da solenidade. Ao som de sirenes de defesa aérea que soaram em toda a cidade, os presentes no local observaram um minuto de silêncio pelas vítimas do massacre.
Depois do luto, 16 guardas de honra depositaram coroas de flores na plataforma memorial pública. Um total de 87 adolescentes da cidade pronunciaram a Declaração de Paz e mais seis pessoas tocaram o Sino da Paz.
Com o som do sino, três mil pombos foram soltos para expressar a profunda tristeza pelas vítimas e mostrar a busca incessante pela paz.
Na catástrofe ocorrida em 1937, 300 mil chineses inocentes foram brutalmente massacrados por agressores japoneses em Nanjing.
Em 2014, a China instituiu o dia 13 de dezembro como o Dia Nacional em Memória das Vítimas do Massacre de Nanjing.
Até o momento, apenas 32 sobreviventes da tragédia estão vivos. Entre eles, o mais velho tem 101 anos e o mais novo, 86 anos.
