Antes de mais nada, confiramos alguns dados sobre a 2ª Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISCE, na sigla em inglês): participação de mais de 620 empresas, instituições e organizações internacionais, um aumento de cerca de 20% em comparação com a primeira edição; proporção de expositores estrangeiros atingindo 32% ante 26% no ano passado; e presença maior de 500 maiores companhias do planeta, com um aumento de 42% em relação aos primeiros registros do evento. Por que o mundo valoriza a CISCE?
Sendo o maior país industrial do mundo e um expoente no comércio de mercadorias, a China é um elo fundamental na produção global e na cadeia de abastecimento. Por um lado, traz produtos com boa relação custo-benefício aos consumidores globais e fornece garantias importantes para o funcionamento de todos os aspectos da economia. Por exemplo, o grupo Rio Tinto coopera com a empresa chinesa Wuxi Baotong há quase dez anos. Segundo a empresa britânica, as correias transportadoras fabricadas por este parceiro chinês funcionam 24 horas por dia mesmo em condições meteorológicas extremas, seja nos Estados Unidos, Austrália, África ou Mongólia.
Ao mesmo tempo, a China é um país com as categorias industriais mais abrangentes e as instalações de apoio mais completas de acordo com os padrões das Nações Unidas. Em Taicang, província chinesa de Jiangsu, as peças-chave produzidas por uma fábrica só precisam ser transportadas para alguns quilômetros de distância para concluir a montagem de certos veículos elétricos.
Uma pesquisa recente realizada com mais de 400 empresas estrangeiras pelo Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional mostra que mais de 60% delas acredita que as políticas chinesas têm um bom efeito sobre o apoio à colaboração internacional na cadeia global de abastecimento.
Perante a incerteza no futuro, o mundo precisa de cadeias de produção e de abastecimento mais resilientes e dinâmicas