O presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, que está em Beijing para a Cúpula 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) e para uma visita de Estado concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês) no seu programa semanal “Falam, líderes”.
Mnangagwa disse estar muito feliz por vir à China para participar do FOCAC, porque é uma oportunidade para os países africanos e a China enfrentarem em conjunto os desafios, compartilharem as experiências e buscarem uma vida e um futuro melhor.
Além de participar da Cúpula do FOCAC, Mnangagwa visitou também algumas cidades das províncias de Jiangsu, Hunan e Guangdong da China. Ele lembrou que 61 anos atrás, ele visitou pela primeira vez a China, e nas últimas seis décadas, veio ao país asiático muitas vezes.
“Testemunhei o grande desenvolvimento e o processo da modernização da China”, ressaltou o líder zimbabuense. Ele acha que os êxitos de desenvolvimento alcançados pela China são admiráveis e espera que o Zimbábue também possa realizar um desenvolvimento de maneira avançada.
Mnangagwa afirmou que no caminho de desenvolvimento, o Zimbábue precisa trabalhar bem três aspectos: a segurança alimentar, a melhoria das infraestruturas e a educação.
Sobre as relações com a China, Mnangagwa salientou que agora o Zimbábue e a China já estabeleceram uma parceria estratégica integral e o próximo ano coincidirá com o 45º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. As cooperações bilaterais envolvem todos os setores socioeconômicos.
“Vamos continuar aprofundando as relações Zimbábue-China e nos apoiando nos palcos regionais e internacionais”, acrescentou o presidente zimbabuense.
Ao mesmo tempo, Mnangagwa enfatizou que o maior desafio enfrentado pelo Zimbábue são as sanções ilegais impostas pelos Estados Unidos. Ele quer que seu país possa se livrar dessas restrições e construir sua nação com o apoio de seu próprio povo e dos recursos dados por Deus.