A Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC, na sigla em inglês) foi oficialmente inaugurada nessa quinta-feira (5), em Beijing. O presidente chinês, Xi Jinping, anunciou uma série de medidas para consolidar ainda mais as relações com os países africanos e buscar uma modernização conjunta.
Segundo o líder chinês, a China agora é parceira estratégica de todos os países africanos que estabeleceram relações diplomáticas com o país asiático. Além disso, o relacionamento China-África se transformou em uma comunidade de futuro compartilhado sob todas as condições.
O evento é mais uma marca histórica para a cooperação China-África. O presidente de Botsuana, Mokgweetsi Masisi, disse que o encontro é um momento histórico nas relações África-China e que novas iniciativas anunciadas pelo presidente chinês, incluindo a política de maior abertura para a África, são empolgantes e encorajam os africanos.
Um lado é o maior país em desenvolvimento do mundo e o outro é o continente com a maior concentração de nações em desenvolvimento. A China e a África estão buscando uma modernização justa, razoável, aberta e vantajosa para todos e que prioriza as pessoas, além de uma modernização diversificada e inclusiva, ecologicamente amigável e de paz e segurança.
A China comunicou que, nos próximos três anos, está disposta a realizar 10 ações importantes de parceria com o lado africano, envolvendo aprendizagem mútua de civilizações, prosperidade comercial, cooperação na cadeia industrial, conectividade, cooperação para o desenvolvimento, saúde, promoção da agricultura e benefícios para a população, intercâmbios humanísticos, desenvolvimento verde e construção de segurança.
Além disso, a parte chinesa decidiu conceder o tratamento de tarifa zero para 100% dos produtos a todos os países menos desenvolvidos que têm relações diplomáticas com a China, incluindo 33 nações africanas.
A China e a África representam um terço da população total do globo e, sem a modernização dos dois gigantes, não haverá modernização do mundo. O belo projeto elaborado nessa cúpula não apenas indica a direção dos esforços conjuntos de China e África, mas também vincula mais estreitamente os desenvolvimentos chinês, africano e do mundo.