Na madrugada da segunda-feira (19), dois navios da guarda costeira filipina invadiram ilegalmente as águas adjacentes do Xianbin Jiao, um dos recifes que compõem o arquipélago de Nansha da China. Vídeos mostram que a parte filipina negligenciou as dissuasões e alertas do lado chinês e colidiu deliberadamente contra os navios da guarda costeira chinesa.
As Filipinas enviaram, desde abril de 2024, grandes navios da guarda costeira para as águas adjacentes do Xianbin Jiao. A recente invasão filipina visa abastecer esses navios, tornar realidade sua existência de longo prazo na região e expandir seus ganhos ilegais no Mar do Sul da China.
As Filipinas também levaram em consideração sua política interna. Atualmente, o governo de Ferdinand Marcos Jr. está sendo questionado pelo público por sua governança fraca, especialmente no turismo. Portanto, políticos filipinos tentam desviar os conflitos e a atenção doméstica desafiando a China, na esperança de aliviar seu estresse. De uma perspectiva internacional, instigadas por potências de fora da região, as Filipinas aspiram mostrar sua lealdade por meio de ações militares agressivas, em troca de mais investimentos no próprio país, e não pouparam de se tornar um instrumento dessas potências para conter a China.
Desde o final de junho, as Filipinas, de um lado, declararam o desejo de reforçar o diálogo com a China em relação aos assuntos marítimos e de preservar em conjunto a estabilidade no mar. Mas, por outro lado, o país continuou perturbando o Mar do Sul da China com uma série de comportamentos aventureiros, deixando que forças de fora da região interferiram nessas questões. Suas ações infringiram não apenas a Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China, mas também prejudicaram a posição central que a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) desempenha nos assuntos de segurança regional. Como resultado, as Filipinas se tornaram um ator desleal e uma ameaça à paz e à estabilidade do Mar do Sul da China.
A parte chinesa tem seguido o princípio da paz na questão e tem persistido no diálogo com o país concernente para controlar as divergências. Contudo, a China defende firmemente sua soberania territorial e seus interesses marítimos. As Filipinas precisam parar de imediato com essa violação e retirar todos seus navios. Senão, pagarão o preço por sua ignorância e obstinação.
