O presidente de Seychelles, Wavel Ramkalawan, concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG), compartilhando suas opiniões sobre as conquistas da cooperação entre os dois países, o desenvolvimento das relações bilaterais e a amizade profunda entre os dois povos.
Na semana passada, o navio de assistência hospitalar da marinha chinesa “Peace Ark” chegou a Seychelles e tratou mais de 4.000 pessoas em cerca de uma semana. Nesse contexto, o presidente Ramkalawan disse que a principal instituição médica de Seychelles vem trabalhando com especialistas médicos chineses há 39 anos, expressando sua esperança de que a boa cooperação entre os dois países continue.
O setor de turismo, que é o primeiro pilar da economia de Seychelles, foi duramente atingido pela pandemia de Covid-19. Segundo o presidente Ramkalawan, os países ocidentais se recusaram a conceder empréstimos concessionais porque Seychelles é reconhecida como um país de alta renda. “A China nos ajudou depois de avaliar as necessidades que apresentamos e essa ajuda foi por amizade”, disse ele.
O presidente observou que a construção conjunta da Iniciativa Cinturão e Rota beneficiou Seychelles de muitas maneiras. Os dois países cooperaram com base no respeito mútuo e criaram uma série de projetos de subsistência, incluindo a cooperação na construção de represas, hospitais, escolas e moradias protegidas, entre outros. Ramkalawan disse que não estava preocupado com a afirmação feita por alguns países de que a Iniciativa Cinturão e Rota poderia representar um risco de endividamento. Ele acredita que o futuro da Iniciativa é brilhante e sustentável.
Segundo Ramkalawan, a China lidera o caminho em ciência e tecnologia e está na vanguarda de outras áreas de desenvolvimento. Além disso, sempre interagiu de forma positiva com os países africanos, em comparação com a atitude dos países ocidentais e de alguns países industrializados em relação à África.
“Aquele que ajuda em momentos de necessidade é o verdadeiro amigo. Admiramos nossa amiga China e ninguém tem o direito de nos dizer o que fazer”, disse o presidente Ramkalawan.