O Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês) fez uma análise sobre os participantes nos casos de abuso de doping nos últimos 20 anos nos Estados Unidos e descobriu que existe no país uma cadeia industrial completa.
Olhando para a fonte, a maioria das ligas e associações esportivas universitárias dos EUA não assinaram o Código Mundial Antidoping, fato que serve como base para ocultar doping.
Primeiro, técnicos, corretores e órgãos esportivos começaram a seduzir atletas com doping desde sua adolescência. Os técnicos conluiam com empresas para uso secreto de drogas, como no escândalo do BALCO.
Depois, o governo estadunidense ajuda seus esportistas na “isenção de testes”, criando vantagens injustas. O ex-diretor da administração de controle de drogas do Comitê Olímpico dos EUA, Wade Exum, revelou o encobrimento do órgão de doping e, pouco depois, foi demitido do cargo. Segundo ele, nos últimos três anos de seu trabalho, mais de cem atletas norte-americanos testaram positivo para doping e 18 deles participaram dos Jogos Olímpicos.
Que benefícios o governo dos EUA obtém neste processo? Quem desenvolve as drogas são as empresas farmacêuticas, setor onde as práticas de lobby são mais do que vulgares. Cerca de 90% dos representantes e mais de 90% dos senadores estadunidenses receberam doações eleitorais de farmacêuticas.
Finalmente, para completar esse círculo, o governo e as farmacêuticas encorajam os atletas a investirem na indústria de maconha.
Essa vinculação profunda de interesses está fomentando o uso de drogas nos EUA.