A China divulgou no dia 12 o resultado do comércio exterior nos primeiros seis meses do ano, com a balança comercial chegando no valor de 21,17 trilhões de yuans, um aumento anual de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. O “Financial Times” britânico e outros meios de comunicação estrangeiros comentam que, no contexto adverso em que os países ocidentais alegam a “desacoplamento” com a China e que os Estados Unidos e a Europa aplicaram a sobretaxação contra a China, não é fácil para o país alcançar esse resultado de “superar as expectativas”.
Em que aspectos essas conquistas se refletem? A primeira é o tamanho. No primeiro semestre deste ano, a escala de importações e exportações da China ultrapassou pela primeira vez o patamar dos 21 trilhões de yuans, batendo recorde histórico. Em termos de taxa de crescimento, as importações e as exportações no segundo trimestre aumentaram 7,4% frente ao mesmo período do ano passado, elevando respetcivamente 2,5 e 5,7 pontos percentuais.
O segundo é a qualidade. Os veículos de novas energias, baterias de lítio e produtos fotovoltaicos se tornaram os novos produtos que foram bem acolhidos no mercado internacional. No primeiro semestre do ano, a venda de veículos de energias limpas aumentou 32% em relação ao ano anterior, e o volume de exportação aumentou 13,2%.
O comércio exterior com maior escala e melhor qualidade trará mais oportunidades para o mundo. Além de fornecer produtos de qualidade e de baixo preço, a China também criou um enorme mercado consumidor para produtos estrangeiros. Dados mostram que, no primeiro semestre deste ano, as importações de bens da China aumentaram 5,2% em frente ao mesmo período do ano passado. Com a promulgação de uma série de políticas favoráveis à abertura, será mais conveniente para os produtos de outros países entrarem no mercado chinês, e haverá maior espaço de desenvolvimento para as empresas estrangeiras.
O comércio externo é um barómetro que avaliza a vitalidade econômica de um país. O bom desempenho do comércio exterior da China não só apoia fortemente a recuperação contínua da economia chinesa, como também contribui para a recuperação da economia mundial.