Nos últimos dois dias, as autoridades chinesas divulgaram dois relatórios de grande impacto sobre o Mar do Sul da China. Um deles discorre sobre a investigação e a avaliação do ambiente ecológico das águas da Ilha de Huangyan, publicado no dia 10; o outro é sobre a destruição do ecossistema nos recifes de coral pelo navio filipino que está encalhado ilegalmente no recife chinês de Ren’ai.
Com base em dados de detecção remota por satélite e de pesquisas no local, a China descobriu que o navio militar filipino, que segue ilicitamente “estacionado” no recife chinês de Ren’ai por 25 anos, danificou seriamente a diversidade, a estabilidade e a sustentabilidade do ecossistema de recifes de coral. Entre ouros impactos, a área de cobertura de corais na área caiu significativamente, sobretudo ao redor do navio filipino. Além disso, os resíduos produzidos por seres humanos estão espalhados pela área.
Em contraste, a fauna e a flora da Ilha de Huangyan, sob a proteção e supervisão da China, mostram um cenário vibrante. De acordo com uma pesquisa realizada conjuntamente por vários departamentos e instituições profissionais de maio a junho, a qualidade da água do mar e dos sedimentos marinhos na área é de primeira categoria, e as quantidades residuais de metais pesados, hidrocarbonetos de petróleo e outros poluentes nas amostras de peixes estão todas abaixo dos limites-padrão de avaliação.
O resultado é um reflexo do trabalho chinês na proteção do ambiente marinho. O país implementou, por exemplo, uma proibição sazonal de pesca no Mar do Sul da China desde 1999, estabelecendo claramente períodos e zonas de pesca fechados, o que desempenhou um papel insubstituível e importante na manutenção do ambiente marinho na região. Além disso, realizou uma série de projetos de restauração ecológica de recifes de coral naquela área, restaurando com sucesso aproximadamente 300 mil metros quadrados até agora.
Os aspectos de proteção ambiental marinha relacionam-se ao bem-estar humano, e a questão do Mar do Sul da China não deve tornar-se uma ferramenta política para certos países promoverem o confronto geopolítico e perseguirem interesses egoístas.