Recentemente, a nação insular de Nauru, no Pacífico Sul, rompeu suas relações “oficiais” com a região de Taiwan e retomou as relações diplomáticas com a China. Essa foi uma decisão diplomática independente e autônoma de Nauru e demonstra, mais uma vez, o fato de que o princípio de uma só China é um consenso universal da comunidade internacional.
A retomada das relações diplomáticas entre a China e Nauru dissipou a dissidência contra a Resolução 2.758 da Organização das Nações Unidas. Por algum tempo, algumas pessoas dos Estados Unidos distorceram deliberadamente essa resolução e alegaram que ela não aborda a questão de representação de Taiwan na ONU, a fim de criar pretextos para a ilha adquirir o chamado “espaço internacional”.
Em sua declaração, o governo de Nauru destacou que, de acordo com a Resolução 2.758 da ONU, reconhece o governo da República Popular da China como o único governo legítimo de toda a China, sendo Taiwan uma parte inalienável do território chinês. Esse fato mostra que a resolução da ONU é um documento jurídico internacional e não deixa espaço para distorções ou mal-entendidos.
Além disso, a retomada das relações diplomáticas entre a China e Nauru deixou ainda mais claro para o mundo inteiro que a “independência de Taiwan” é um beco sem saída. Desde que o Partido Democrático Progressista da região subiu ao poder em 2016, dez países já romperam suas relações “oficiais” com a ilha. A “diplomacia do dólar” das autoridades de Taiwan está chegando ao fim.
O ministro das Relações Exteriores de Nauru, Lionel Aingimea, declarou recentemente em uma entrevista que a mídia chinesa descreveu o país como “uma pérola no Oceano Pacífico”. Isso verifica que, nos contatos internacionais, a China sempre defende a igualdade e o respeito e apoia sinceramente outros países no desenvolvimento comum.
Nos últimos anos, com o apoio da China, vários países insulares do Pacífico, como Papua Nova Guiné, Vanuatu e Ilhas Salomão, otimizaram sua infraestrutura e melhoraram suas economias e empregos.
Em termos de desenvolvimento, a retomada das relações diplomáticas com a China atende aos interesses de longo prazo de Nauru. A economia do país baseia-se principalmente na exportação de fosfatos e frutas tropicais e, portanto, depende muito de cooperações internacionais. O povo de Nauru espera que a cooperação com a China possa ajudá-lo a desenvolver sua economia e melhorar suas condições de vida.
“Para as pessoas que sempre têm uma atitude de esperar para ver, eu gostaria apenas de dizer: mudem”, afirmou o ministro das Relações Exteriores de Nauru, Lionel Aingimea. Ele acredita que a adesão ao princípio de uma só China é uma tendência inevitável no desenvolvimento histórico. É previsível que os poucos países que ainda mantêm relações “oficiais” com a região de Taiwan finalmente tomarão a decisão correta de acordo com a tendência histórica e seus próprios interesses.