Repórter: Senhor ministro, muito obrigado por aceitar esta entrevista exclusiva. Em primeiro lugar, gostaria de felicitar o senhor, porque poucas horas antes desta entrevista, a China e Nauru anunciaram o restabelecimento das relações diplomáticas e entraram no caminho normal das relações bilaterais. Como você entende o significado da retomada das relações diplomáticas?
Ministro Aingimea: Penso que este é um momento histórico que levará Nauru a um desenvolvimento mais forte. Para nós, o nosso país e o nosso povo são o mais importante. A retomada das relações diplomáticas com a China e o reconhecimento do princípio de Uma Só China não são decisões tomadas por capricho, mas feitas após uma análise cuidadosa. Como mencionei esta manhã, Nauru avançará lado a lado com a China e aderirá ao princípio de Uma Só China, o que significa que tudo o que fizermos, desde que esteja relacionado com a China, deve cumprir o princípio de Uma Só China. Embora as relações diplomáticas tenham acabado de ser recuperadas, a atitude da China faz-nos sentir que já somos velhos amigos, não apenas amigos de dez ou vinte anos, mas mais como amigos de cem ou duzentos anos. Atualmente, 183 países reconheceram o princípio de Uma Só China. Acho que esta é uma tendência no mundo de hoje. Retomar as relações diplomáticas é estar do lado certo da história.
Repórter: Após o anúncio da retomada das relações diplomáticas, o Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês) anunciou o estabelecimento de uma filial em Nauru. O CMG também fechou um memorando de entendimento sobre a cooperação com o Ministério da Imprensa de Nauru. Qual é a sua expetativa sobre a futura cooperação entre mídias?
Ministro Aingimea: Os meios de comunicação social podem desempenhar o seu próprio papel. Na verdade, vi a mídia chinesa dizendo que Nauru é uma pérola do Pacífico. Ninguém nos descreveu assim. Eu realmente aprecio vocês porque esta é a nossa casa. A nossa casa, não importa quão grande ou pequena seja, boa ou ruim, esta é a casa. É isso o que a mídia faz.