“A China já se tornou um grande país responsável com maiores influência internacional, liderança em inovação e carisma moral”, concluiu a Reunião Central dos Assuntos Estrangeiros da China realizada nos dias 27 e 28 em Beijing. Exemplos disso foram os papeis desempenhados pela China em 2023 na arena internacional.
Primeiro, o país foi construtor da paz mundial.
Guerra foi sem dúvida nenhuma uma palavra-chave no ano de 2023. Conflitos entre a Palestina e Israel já causaram mais de 20 mil mortos, a crise Rússia-Ucrânia continua e mais de sete milhões de pessoas no Sudão ficaram desabrigadas. Ocorreram também intensas trocas de fogo entre Azerbaijão e Armênia e no norte de Mianmar.
Neste contexto, a paz se tornou mais valiosa. Em março deste ano, a Arábia Saudita e o Irã recuperaram as relações diplomáticas sob a mediação da China. Seguiu uma onda de reconciliação no Oriente Médio: o Bahrein retomou as relações diplomáticas com o Catar e outros países, a Síria regressou à Liga Árabe após 12 anos e as relações entre a Turquia e o Egito melhoraram.
A China fica sempre do lado da paz, do diálogo e do lado certo da história.
Segundo, o país contribuiu para o desenvolvimento global.
Em 2023, a recuperação econômica do mundo continuou desacelerada. Segundo a previsão da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, o comércio global deverá diminuir 5% neste ano, e o PIB mundial crescerá apenas 2,2%.
Nesta circunstância, a economia chinesa mantém sua vitalidade. Nos primeiros três trimestres, o PIB chinês aumentou 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado e continua sendo a maior força motriz para o crescimento econômico do mundo. Várias instituições internacionais previram que a China contribuirá com um terço para o crescimento da economia global neste ano.
Terceiro, o país é defensor da ordem internacional.
O Brics anunciou neste ano uma ampliação histórica com a adesão de mais seis países como membros. A Organização de Cooperação de Shanghai também recebeu novos integrantes. A União Africana ingressou no G20. Em 2023, o Sul Global teve uma influência cada vez maior e promoveu a multipolarização do mundo.
No final deste ano, a relação China-EUA, o relacionamento bilateral mais importante do mundo, também parou de deteriorar. Um encontro de cerca de quatro horas em São Francisco entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden traçou uma perspectiva de intercâmbio e cooperação entre os dois países.
Em 2023, a China mostrou sua atitude responsável como um grande país e, em 2024, continuará com boas interações para o mundo no empenho de estabelecer uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.