O ex-chanceler da Áustria, Wolfgang Schüssel, concedeu recentemente uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês). O dignitário austríaco, que visitou a China muitas vezes nos últimos 40 anos, está empenhado em conhecer o desenvolvimento da China e denunciar a “teoria de dissociação” entre a China e a Europa como um absurdo. Neste momento em que a situação internacional está complicada, o ex-chanceler do país compartilha conosco sua compreensão da modernização chinesa e sua perspectiva sobre o futuro da cooperação entre a China e a Europa.
Na entrevista, Wolfgang Schüssel apontou que a China desempenha um papel importante na sua vida e carreira política. Na opinião dele, a Áustria e a China compartilham de um relacionamento especial, com tradições culturais, música, teatro e estilos de vida comuns. A amizade entre os dois povos e estas semelhanças ligam os dois países.
Wolfgang Schüssel testemunhou o desenvolvimento estável e pacífico da China, elogiando também as notáveis conquistas do desenvolvimento do país asíático. Ao falar sobre a importância do desenvolvimento da China para o mundo, ele afirmou que a China oferece um modelo atraente para os países em desenvolvimento. Os outros países podem perceber pelo desenvolvimento da China que a abertura de mercados e a educação dos jovens são os recursos mais fundamentais para um país. A China criou um modelo excelente, com abertura de alto nível, ficando com competitividade mais forte e tomando seu próprio caminho de desenvolvimento. Na opinião dele, o modelo da China é diferente do modelo europeu. A China seleciona as melhores pessoas e sistematicamente aproveita os melhores talentos, e isso claramente funciona.
Wolfgang Schüssel enfatizou em várias ocasiões que “são necessárias novas ideias para revolucionar a ordem internacional e promover intercâmbios políticos entre as grandes potências”. Referindo-se à importância da Iniciativa de Desenvolvimento Global, da Iniciativa de Segurança Global e da Iniciativa de Civilização Global, propostas pelo presidente chinês, Xi Jinping, ele disse que essas três iniciativas, bem como a iniciativa Cinturão e Rota, refletem o papel cada vez mais importante da China no cenário global. Ele elogiou essas iniciativas construtivas como necessárias. Ele disse que a Áustria compartilha o desejo da China de um mundo multipolar, o que exigiria que a Europa e a China trabalhassem juntamente para fortalecer e consolidar a ordem internacional.