Na cúpula especial do BRICS sobre a questão palestino-israelense, realizada no último dia 21 através de videoconferência, o presidente chinês, Xi Jinping, destacou a urgência em promover o cessar-fogo imediato, manter corredores humanitários seguros e desimpedidos e prevenir a escalada ainda maior das tensões.
Por que a proposta da China é aceita em linhas gerais pelas duas partes da contenda e pela comunidade internacional? Porque o povo chinês ama a paz e rejeita a violência, porque sempre falou a verdade e agiu com justeza. Na questão palestino-israelense, ao contrário dos Estados Unidos, que seguem uma política “unilateral”, a China não busca seus próprios interesses e não pende para nenhum dos lados, mas espera sinceramente o cessar-fogo, o fim da guerra e a coexistência pacífica entre a Palestina e Israel. A China sempre se posicionou ao lado da imparcialidade e da justiça.
Em termos de ação, os esforços chineses também são visíveis para todos. Desde a eclosão da atual rodada do conflito palestino-israelense, o presidente Xi Jinping tem trocado opiniões com vários líderes estrangeiros, e o ministro chinês das Relações Exteriores vem mantendo conversas aprofundadas com vários de seus hómólogos no exterior e chefes de organizações internacionais. Além disso, a China forneceu dois milhões de dólares americanos em ajuda humanitária emergencial por meio da Autoridade Palestina e da ONU, e ofereceu 15 milhões de yuans em alimentos, medicamentos e outros suprimentos de primeira necessidade à Faixa de Gaza através do Egito.
A China ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas desde o primeiro dia deste mês e promoveu a aprovação pelo Conselho de Segurança da Resolução 2712 sobre a questão palestino-israelense no último dia 15. Os analistas acreditam que a aprovação do documento não foi fácil para o órgão, e a China fez grandes esforços nesse sentido, demonstrando a responsabilidade de um grande país e provando mais uma vez que sempre foi promotora da paz mundial e defensora da ordem internacional.
O governo israelense e o Hamas anunciaram um acordo de cessar-fogo de quatro dias em 22 de novembro (horário local). No entanto, um cessar-fogo de curta duração não pode resolver definitivamente a questão palestino-israelense. A Resolução 2712 do Conselho de Segurança da ONU deve ser colocada em prática o mais rápido possível, e a proposta da China merece uma análise minuciosa pela Palestina e Israel, bem como por toda a comunidade internacional.