A Exposição Internacional da Cadeia de Suprimentos da China (CISIE, em inglês), inaugurada no dia 28 em Beijing, atraiu muitas empresas dos Estados Unidos e da Europa, que correspondem a 36% de todos os participantes estrangeiros.
O evento é a “primeira exposição nacional no mundo com o tema da cadeia de suprimentos” e uma nova plataforma aberta construída pela China para que a comunidade empresarial global fortaleça os intercâmbios e a cooperação no setor, disse Ren Hongbin, presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT, em inglês), ao discursar na cerimônia de abertura.
Vale ressaltar que, algumas horas antes da inauguração da CISIE, a Casa Branca anunciou o estabelecimento de uma comissão de resiliência para a cadeia de suprimentos, um sistema de alerta para discontinuidades de cadeia de suprimento de semicondutores e medidas para incentivar a produção de medicamentos básicos nos Estados Unidos. Para analistas políticos, o ato de Washington representa uma continuação das políticas adotas pelo país.
Entretanto, muitas empresas estadunidenses e europeias vieram à China para a CISIE, o que reflete a impossibilidade de excluir a China na cadeia global de indústria e abastecimento.
Na presente CISIE, foi publicado um relatório sobre a promoção da cadeia global de suprimentos, no qual foi revelado que a China forneceu grandes oportunidades de mercado, indústria, política e inovação para a cooperação no âmbito das cadeias globais de suprimentos.
Nos próximos cinco anos, espera-se que o volume de importação e exportação do comércio de bens e serviços chinês ultrapasse cumulativamente US$ 32 trilhões e US$ 5 trilhões, respectivamente, mantendo sua posição como o segundo maior mercado consumidor do mundo; como o país com a diversificação industrial e instalações de apoio mais completas, o setor de manufatura da China vem ocupando o primeiro lugar no ranking mundial por 13 anos consecutivos, e sua posição como centro da cadeia global de manufatura e suprimentos é constantemente destacada.
Segundo uma reportagem da Reuters no dia 28, a China continua a ser uma opção atraente para empresas estrangeiras. Para a Bloomberg, no contexto de aumento da incerteza da economia global e da redução de demanda pelos consumidores, muitas empresas não têm como encontrar um centro de produção que possa substituir o país asiático.