O vice-primeiro-ministro chinês e chefe da equipe chinesa para os assuntos econômicos e comerciais entre a China e os EUA, He Lifeng, começou uma visita aos Estados Unidos no dia 8 de novembro e segue até o dia 12.
Durante a estadia, ele teve várias reuniões com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Ambos lados trocaram opiniões sobre as relações econômica bilaterais, a macroeconomia da China, dos EUA e do mundo e a resposta aos desafios globais, assim como as preocupações mútuas. A parte chinesa expressou claramente suas preocupações sobre as restrições ao investimento bidirecional impostas pelos EUA à China, as sanções e supressão às empresas chinesas, o controle de exportação à China e as tarifas adicionais para produtos chineses, exigindo que os EUA respondam com ações concretas.
Na coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (10) em São Francisco, o vice-ministro das Finanças da China, Liao Min, apresentou a situação da visita de He Lifeng aos EUA. Ele afirmou que o vice-premiê chinês e Yellen realizaram várias rodadas de conversações e tiveram um jantar de trabalho juntos. O tempo total das reuniões chegou a 10 horas.
As duas partes alcançaram três consensos importantes. Primeiro, a China e os EUA concordaram em aumentar a comunicação, buscar consensos e controlar divergências. Os dois países vão criar grupos de trabalho econômico e financeiro liderados por funcionários de nível ministerial adjunto. Os diretores da China e dos EUA desse grupo manterão comunicação direta regular.
Segundo, a China e os Estados Unidos não procuram a “disconexão” econômica e saudam o desenvolvimento de relações econômicas saudáveis, de forma a proporcionar condições de concorrência equitativas para as empresas e os trabalhadores dos dois países e melhorar o bem-estar dos dois povos.
Terceiro, ambos os lados concordaram em trabalhar juntos para enfrentar os desafios comuns como crescimento econômico e estabilidade e regulação financeiras e em cooperar nas questões econômicas relacionadas às mudanças climáticas e no problema de dívidas das economias emergentes e de baixa renda. Além disso, os dois países também concordaram em fortalecer a estrutura financeira internacional e promover de forma acelerada as reformas dos bancos