A Guiné-Bissau participa pela primeira vez com mostra nacional na 6ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês), que está sendo realizada entre os dias 5 e 10 deste mês em Shanghai. O país é um dos maiores produtores mundiais de matérias-primas de castanha de caju. Mais de 80% da população local está envolvida em indústrias relacionadas e as exportações do produto representam mais de 90% do total exportado. Como a principal fonte econômica para a população e um importante pilar econômico do governo, a Guiné-Bissau também está mirando o vasto mercado da China, com a esperança de aumentar as vendas no país asiático.
Em 2022, quando empresas locais de castanha de caju participaram pela primeira vez na CIIE, perceberam o grande interesse pelo produto e tiveram algumas intenções de investimento no país africano. Este ano, em uma mostra nacional, a Guiné-Bissau está novamente promovendo a castanha de caju e outros produtos típicos.
Nos últimos meses, o vice-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Soares Sambú, e o ministro do Comércio, Jamel João Handem, se reuniram respetivamente com o embaixador da China na Guiné-Bissau. Ambos expressaram sua gratidão ao país asiático por fornecer conveniências relevantes para a participação da Guiné-Bissau na CIIE. As autoridade guineenses acrescentaram sua esperança de que o evento se tornasse uma ponte para os produtos locais entrassem no mercado da China e promovesse o aprofundamento da cooperação entre os dois países.
Atualmente, a China já concedeu tratamento preferencial de tarifa zero a 95% ou 97% dos produtos originários de 44 países menos desenvolvidos que estabeleceram relações diplomáticas com a China. Acredita-se que as políticas favoráveis e as plataformas como CIIE abrirão certamente uma janela para que mais produtos e recursos especiais dos países menos desenvolvidos tenham oportunidade de entrar nos mercados chinês e mundial.