O primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, concedeu recentemente uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês). Após ter assumido o cargo em agosto deste ano, Hun Manet já realizou duas visitas à China, incluindo a última para participar do Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional.
Na entrevista, Hun Manet descreveu o relacionamento entre o Camboja e a China com as palavras “contínuo” e “coerente”. Ele disse que o novo governo do país adere ao princípio de uma só China e que apoia as iniciativas globais de desenvolvimento, segurança e civilização propostas pelo presidente chinês, Xi Jinping, assim como a iniciativa “Cinturão e Rota”. Todas elas oferecem plataformas para garantir a harmonia e prosperidade do mundo.
A China tem sido a maior parceira comercial do Camboja por 11 anos consecutivos. As mangas, bananas, cajus e arroz importados do Camboja já podem ser comprados por consumidores chineses. Sob o quadro da cooperação na construção conjunta do Cinturão e Rota, o Camboja mostrou um enorme potencial de desenvolvimento. Os projetos de autoestradas, usinas hidroelétricas, zonas econômicas especiais, aeroportos, portos e estádios começaram a ser implementados um após outro.
Hun Manet apontou que por meios de contatos com a China, sobretudo de colaborações com as empresas privadas chinesas, o governo cambojano pode promover a transferência tecnológica e investimento a seu país, o que favorece a atualização de tecnologias, o treinamento de mão de obra e a melhoria da infraestrutura do país.
Hun Manet apontou a importância de reconhecer que a China é a maior parceira comercial da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) e também a terceira maior investidora do bloco.
De acordo com o líder, durante a presidência rotativa do Camboja da ASEAN, as novas rodadas de negociações sobre a zona de livre comércio China-ASEAN foram iniciadas oficialmente. “Isso pode elevar o status do país nas relações comerciais, ou seja, fomentar a melhoria dos mecanismos e condições nas transações de mercadorias e serviços do bloco com a China.”, disse Hun Manet.
Hun Manet também afirmou que o Camboja toma o setor turístico como um dos motores mais importantes para impulsionar o crescimento e o desenvolvimento. Ele disse estar muito contente por ver muitos turistas provenientes da China e manifestou a esperança de que o número de turistas retorne ou até supere o anterior à pandemia do COVID-19.