A modernização chinesa rendeu frutos notáveis, afirmou o presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês) durante sua visita ao país entre 10 e 16 de setembro.
Antes de seu encontro com o presidente da China, Xi Jinping, Hichilema visitou as províncias de Guangdong, Jiangxi e Fujian para entender de maneira profunda o desenvolvimento social do país. “Caso você visite Shenzhen e Fujian, irá descobrir que o presente contrasta fortemente com o passado nesses locais”, disse o chefe de Estado. Ele acredita que a Zâmbia possa aprender com o avanço da China e aplicar algumas dessas experiências a sua realidade nacional.
Hichilema discorda de alguns estrangeiros sobre a ideia de que a China se desenvolveu do dia para a noite. Segundo o presidente zambiano, a China viveu dificuldades e arduidades para mover a roda da história para a frente. Ele sabia alguma coisa sobre a história da China e, nesta visita, comprovou seus conhecimentos com seus próprios olhos.
Xi Jinping e Hichilema anunciaram no dia 15 de setembro que elevarão as relações bilaterais para uma parceria estratégica integral, iniciando um novo capítulo para a amizade sino-zambiana. Em sua viagem de apenas seis dias na China, Hichilema postou mais de 50 imagens, vídeos e textos nas plataformas sociais para compartilhar o que se viu e ouviu no país.
Enumerando os resultados conquistados na Zâmbia sob a iniciativa Cinturão e Rota nos últimos cinco anos, Hichilema afirmou que o país está construindo estradas e infraestruturas de energia verde e está abordando a atualização da ferrovia Tanzânia-Zâmbia. Também mencionou que a Hidrelétrica Inferior de Kafue Gorge, que acabou de ser construída, gera mais de 700 megawatts de eletricidade.
O presidente zambiano afirmou que Cinturão e Rota é uma grande iniciativa e espera que ela continue para que os dois países explorem o vasto espaço de cooperação. O chefe de Estado esclareceu que esta iniciativa não ameaça nenhum país e que a participação dela não significa a oposição a outras iniciativas.
Relativo aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, Hichilema reconheceu e aplaudiu os esforços da China para fomentar a paz. O líder afirmou que a maioria das pessoas em seu país está enfrentando uma alta nos custos de vida, devido a uma inflação importada dos conflitos, e que, portanto, os conflitos têm de terminar. O político também criticou os que censuram ações de promoção da paz, afirmando que essas pessoas partem apenas dos interesses próprios.