A diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, concedeu recentemente uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês).
Em relação ao clima extremo neste verão, Andersen afirmou que não devemos entrar em pânico e, em vez disso, temos que concentrar nas soluções. A energia renovável é a chave para reduzir as emissões de carbono, e a China está liderando o mundo na geração de eletricidade a partir de energias renováveis, acrescentou.
Comentando o desenvolvimento verde e as contribuições da China para a governança global do meio ambiente e das mudanças climáticas, a diretora-executiva declarou que a China superou o compromisso que assumiu sobre o que alcançaria até 2025 em termos de energia renovável. Ela observou que a China assumiu sua responsabilidade e se envolveu nas negociações climáticas durante todo o tempo. É fundamental que as economias do G20 assumam compromissos mais fortes e ambiciosos, acrescentou Andersen.
Na entrevista, Andersen enfatizou que o pânico não deve ser a resposta para as mudanças climáticas, mas o multilateralismo é a única saída. Apesar da resistência à unidade no atual cenário geopolítico global, durante sua viagem à China, Andersen viu pontes de comunicação, confiança mútua e determinação para trabalhar arduamente. Ela elogiou o conceito chinês de civilização ecológica de que “águas limpas e montanhas verdes são tão valiosas quanto montes de ouro e prata”, e espera que a China possa continuar desempenhando um papel fundamental no processo de governança climática global.